Desde a última semana, por conta de um acordo feito entre a Prefeitura de Presidente Prudente e o MPE (Ministério Público Estadual), bares, restaurantes e similares podem operar até às 22h, dentro de uma rotina diária de oito horas - no máximo. Mas, para tanto, os estabelecimentos precisam continuar atendendo as recomendações sanitárias necessárias em tempos de pandemia. Por isso, também na semana passada a Visa (Vigilância Sanitária) iniciou as fiscalizações no período noturno.
De acordo com Valéria Monteiro Vendramel, supervisora da Visa, para o trabalho, duas equipes estão ativas, sendo uma composta por três e a outra por quatro pessoas. “Estamos fazendo um trabalho educativo. Se encontrarmos irregularidades, vamos retornar no dia seguinte, e aí, se não corrigiu, será aplicada a autuação”, explica. Diariamente, um ponto da cidade é escolhido para ser visitado, seguindo um rodízio entre os bairros.
ESTAMOS FAZENDO UM TRABALHO EDUCATIVO
Valéria Monteiro Vendramel
Esse trabalho é feito em parceria com a Sedepp (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico), que fica a cargo de verificar as sanções econômicas, isto é, possíveis multas que a Vigilância aplicar nos locais.
Mas, para que isso não ocorra, a supervisora lembra que os comércios precisam estar atentos às medidas de segurança, como, por exemplo, obedecer às regras de limpeza constante determinadas pelo decreto municipal, o espaçamento entre pessoas, “garantir uso de máscara em funcionários, deixar álcool em gel 70% na entrada dos estabelecimentos, assim como kit de higienização pelo espaço e adotar sistemas de senhas, se necessário”, a fim de evitar aglomerações.
Para garantir a segurança dos fiscais em trabalho, Valéria destaca que as medidas comuns de limpeza também estão sendo executadas, como a disposição de álcool em gel, álcool líquido para superfície e entrega de cinco máscaras de uso profissional para cada servidor. “São máscaras cirúrgicas aos que fazem inspeções em serviços de saúde, máscara N95 para os que fiscalizam hospitais, assim como luva cirúrgica e rotatividade no ambiente de trabalho para evitar aglomerações na sala”, frisa.
Mas uma outra segurança que preocupa é a da integridade da equipe. À reportagem, a supervisora não deixa de mencionar “que alguns [estabelecimentos] não compreendem e atacam os funcionários, como se fossem os culpados”. Ela pede que todos sejam mais compreensivos com o trabalho realizado por eles, e lembra que estão agindo conforme a própria lei exige.
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