Com o surto de febre amarela no país, durante o ano passado, a Secretaria de Estado da Saúde alerta à população que deseja viajar durante este início de ano, para que tomem as vacinas preventivas necessárias. Apesar de não ter registro de nenhum caso da doença em Presidente Prudente, conforme a VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), os munícipes também precisam se prevenir e atualizar a carteirinha de vacinação, para evitar contrair alguma patologia.
Como forma de prevenção, a diretora da VEM, Elaine Bertacco, informou que já foram enviados ofícios à Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) e ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), alertando para quando encontrarem um macaco morto, notificar ao órgão. Além disso, também visitaram a Cidade da Criança e os distritos, que possuem diversas áreas verdes em seu entorno, para verificar se a população possui a vacina.
“Nunca tivemos casos, mas é importante a população fazer a sua parte, manter quintais limpos e avisar a vigilância ou alguma unidade de saúde em casos desse tipo [macaco morto]”, complementa. A diretora informa que a febre amarela silvestre trata-se de uma doença infecciosa viral aguda, transmitida por mosquitos e que pode levar à morte. “O homem entra na floresta e tem contato com o mosquito que acabou picando algum animal, assim, contrai o vírus silvestre e traz para a cidade”, explana.
Ao viajar para áreas de risco, com vegetação, litoral norte e cidades próximas, a diretora alerta que é preciso se atentar e ter uma cautela maior. Em casos de febre, calafrios, dor de cabeça, vômitos e fraqueza é recomendável buscar um médico. Além disso, Bertacco destaca que, a doença causa uma coloração amarela na pele e nos olhos, pois acaba afetando o fígado e o baço. “Em viagens, se for entrar em mata, é fundamental ter uma preocupação maior e tomar a vacina. Na nossa área tem muito mosquito e precisamos tomar cuidado para não começar a transmissão urbana”, pontua.
Cuidados
Segundo a diretora da VEM, a dose contra a febre amarela é recomendada a partir dos nove meses de vida. E, agora, apenas uma dose é suficiente. Além dessa patologia, Bertacco também alerta que é preciso manter a carteirinha de vacinação em dia. Para tanto, na rede municipal de saúde, há 17 vacinas disponíveis, em todas as unidades, que totalizam 28 salas de vacinação.
Nos casos das crianças, quando uma dose está atrasada, as unidades ligam e enviam uma carta pelo correio lembrando. Nesse sentido, Bertacco diz que as doses de HPV (Papiloma vírus humano) são as que ficam abaixo da estimativa. Explana que é destinada às crianças, então, nesses casos, “os pais precisam ficar atentos”. “Adolescentes têm medo de agulha, por isso os pais precisam ser mais criteriosos. Os adultos já vão se informando no médico. No geral, a população precisa fazer a parte dela e sempre orientamos para buscar a unidade de saúde mais próxima de casa”, finaliza.