Francisco, na Cadeira de São Pedro desde 2013, é o 266º papa da história. Submetido à delicada cirurgia em julho, as especulações sobre o seu estado de saúde movimentaram as bolsas de apostas sobre um conclave (reunião na qual os cardeais elegem um papa) e davam a sua renúncia certa para o final do ano. Há poucos dias, entretanto, o papa afirmou que não pensa em renunciar. E para deixar ainda mais abalados os seus antípodas fez a 34ª Viagem Apostólica do seu pontificado a Hungria e Eslováquia (dias 12 a 15), totalizando 54 países visitados. Pior (melhor!): era visível o seu bom estado de saúde, a disposição e resistência física (o papa tem 84 anos!). Como sói acontecer, no voo falou com os jornalistas, destacando os “pastores com o estilo de Deus, que é proximidade, compaixão e ternura...”.
Três destaques:
Vacinação. É um pouco estranho [dioceses negacionistas] porque a humanidade tem uma história de amizade com as vacinas: o sarampo, a poliomielite... talvez esta virulência se deve à incerteza, não só da pandemia. Há uma diversidade de vacinas e também a fama de que algumas são um pouco mais do que água destilada, e isso criou medo. Outros afirmam que é um perigo, porque dizem que com a vacina entra o vírus... De todo modo, “tomar a vacina é um ato de amor”.
Casamentos homossexuais. O matrimônio é um sacramento, a Igreja não tem poder para mudar os sacramentos como o Senhor os instituiu. Há leis tentando ajudar as situações de muitas pessoas que têm uma orientação sexual diferente. É importante que os Estados tenham a possibilidade de apoiá-los civilmente, de dar-lhes segurança de herança, saúde etc. Mas casamento é casamento. Todos são irmãos e irmãs iguais, o Senhor é bom, Ele quer a salvação de todos, mas, por favor, não faça a Igreja negar sua verdade. Muitas pessoas com orientação homossexual aproximam-se da penitência, pedem conselhos ao padre, a Igreja as ajuda, mas o sacramento do matrimônio é outra coisa.
Aborto. É mais do que um problema, é um homicídio, quem faz um aborto mata, sem meias palavras. Na terceira semana após a concepção, todos os órgãos já estão lá, até mesmo o DNA... é uma vida humana, deve ser respeitada, este princípio é tão claro! Para aqueles que não conseguem entender, eu faria esta pergunta: é correto matar uma vida humana para resolver um problema? É correto contratar um pistoleiro para matar uma vida humana? É por isso que a Igreja é tão dura nesta questão porque se ela aceita isso é como se aceitasse o assassinato cotidiano.
Seja bom o seu dia e abençoada a sua vida. Pax!!!