A prefeita Bárbara Vilches (PV), de Presidente Venceslau, começou a enfrentar uma série de problemas. Primeiro foi o buracão da Avenida do Estado. Depois vieram as chuvas de 30 de dezembro, que provocaram a interdição da Ponte da Aymoré. Após a “festa do panetone”, com denúncias que foram parar no Ministério Público, Câmara Municipal e Tribunal de Contas.
ALÍQUOTA DA PREVIDÊNCIA, SALÁRIOS E ....
Ainda vieram a votação de projeto de lei de aumento da alíquota previdenciária dos servidores. Um pedido de aumento de salário para ela, secretários e vice-prefeito (que todos estão olhando com desconfiança). A compra de um carro de R$ 149 mil para o gabinete e um acordão, cujo julgamento foi contrário à sua defesa, que, segundo um jurista, a fará perder todos os cargos de chefia. Vai ter que gerir sozinha a Prefeitura com os secretários.
SITUAÇÃO ESQUISITA
Essa avalanche de problemas para a prefeita demonstra o quanto é difícil ocupar este cargo, principalmente quando não se toma os devidos cuidados jurídicos para várias decisões. Tudo isso é dor de cabeça e “séria” e as reclamações não param. A mais persistente vem sendo a interdição da Ponte da Aymoré. A resolução do problema não sai da conversa. Já são três semanas de trânsito parado e a população dos assentamentos não aguenta mais.
AFIRMEI QUE POLÍTICA IA ESQUENTAR E ESQUENTOU
Há cerca de três semanas venho alertando sobre as mudanças que iríamos ter na política de Presidente Venceslau. Comentamos que o primeiro ano foi puro sossego, com discursos tranquilos na Câmara Municipal e a prefeita desfilando para todo lado e, presente o tempo todo em sua rede social, como se tudo tivesse às mil maravilhas.
ANO NOVO CHEGOU COM TUDO NA POLÍTICA
Alguns vereadores de Presidente Venceslau, que até então não haviam vivido a experiência de terem sido comentados nas redes sociais, passaram pelo primeiro teste. Internautas que não gostaram da votação da alíquota previdenciária, baixaram “o pau” em quem votou a favor e o desgaste foi evidenciado na tribuna, com o discurso irritado de alguns atingidos.
EXECUTIVO X VEREADORES X POPULAÇÃO
Como será a partir de agora? A prefeita Bárbara terá que mostrar que não errou na compra de panetones e espumantes e na contratação dos 35 chefes que têm ao seu lado na gestão municipal. Sofrerá com os comentários sobre o pedido de aumento de salário e terá problemas para explicar a compra do “carrão” para o gabinete. Para este jornalista, ela disse antes da posse que jamais faria isso e que se fosse preciso iria viajar de ônibus para não gastar o dinheiro da Prefeitura.
ENTÃO!
A coisa está ficando quente. No Legislativo, os vereadores Bahia (PSD) e Ricardo Jock (PL) se queixaram de seus pares. Jock chegou a citar a vereadora Alessandra Colombo (PSL) e fez um discurso claro e conciso endereçado ao vereador Wilson Hirakawa (PSDB). A insatisfação está no ar e com a pressão que os vereadores estão sentindo, a prefeita venceslauense certamente passará a ter dificuldades para aprovar projetos e se livrar dos apontamentos que lhe são feitos no momento.
EVENTOS ESTÃO DE VOLTA
Aos poucos os eventos estão voltando a acontecer pela região. Na quarta-feira à noite, o Colizeu’s de Presidente Venceslau foi sede para a entrega do prêmio Top Of Mind para 92 empresas da cidade. O jantar foi realizado pela Folha Ribeirinha Marketing e Propaganda.
VAI ATENDER QUANDO?
Noites atrás estive na Praça Nicolino Rondó de Presidente Venceslau acompanhando os netos nos brinquedos. O perigo continua sondando crianças e pessoas naquele local. Um requerimento no meio do ano, do vereador Geminho (PP), solicitou ao Poder Executivo que feche nos finais de semana, das 18h à meia-noite, a Avenida Newton Prado na extensão que margeia os quiosques e também a via que fica de frente aos Correios e Tremendão. Até agora nada.
O QUE VI
Estando nos quiosques, os pais e avós deixam as crianças atravessarem a Newton Prado para ir nos brinquedos inflados ou no parquinho. Quando voltam, precisam ficar gritando (aos pais e avós), para ir acompanhá-los na travessia, tal o trânsito com certa intensidade. Parece que estão esperando acontecer algo para tomar providências.
NÃO VEJO NENHUM INTEGRANTE DO GOVERNO
Sempre estou por ali, afinal, tenho netos de 8 anos para baixo. Nunca vi a prefeita, ou secretários naquele local. Parecem que vivem em outra cidade!
