Veterinário orienta: Selantes para mastite melhoram saúde mamária das vacas e qualidade do leite

Cristiano Machado

COLUNA - Cristiano Machado

Data 09/01/2025
Horário 06:00
Foto: Divulgação
 Produto é aplicado diretamente nos tetos das vacas, de forma intramamária, formando uma barreira protetora que impede a entrada de patógenos
Produto é aplicado diretamente nos tetos das vacas, de forma intramamária, formando uma barreira protetora que impede a entrada de patógenos

Quem vive a realidade da pecuária de leite sabe: a mastite é uma das doenças mais prevalentes e prejudiciais da atividade, afetando diretamente a qualidade do leite e a produtividade dos rebanhos, comprometendo o resultado econômico. Para melhorar a saúde mamária das vacas, os selantes para tetos aparecem como uma solução eficaz para o controle da mastite. "O uso desse recurso visa proteger os úberes e minimizar a propagação de infecções", informa o médico-veterinário, Renato Coser, gerente de vendas da unidade grandes animais da Syntec.
O especialista explica que o selante para mastite é aplicado diretamente nos tetos das vacas, de forma intramamária, formando uma barreira protetora que impede a entrada de patógenos, como as bactérias, e reduz o risco de infecções. "Sua aplicação é feita em vacas no fim da lactação, geralmente após o tratamento de vaca seca, o selante cria uma camada protetora que preserva a integridade do úbere, principalmente em ambientes que favorecem a proliferação de agentes causadores de mastite, como umidade e impurezas."

A aplicação 
Renato ressalta que, antes de aplicar o produto, utiliza-se um antibiótico intramamário (geralmente de absorção lenta) e, em seguida, o selante é aplicado. Esse protocolo (antibiótico + selante) trata as mastites subclínicas e reduz a taxa de novas infecções durante o período seco.  (Por Gabriela Carvalho, da Texto Comunicação Corporativa)
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Percevejos na soja são ameaças à maior safra de grãos da história

A safra de grãos 2024/25 deve atingir 322,4 milhões de toneladas, com aumento de 8,2% em relação ao ciclo anterior, estima a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Se confirmada a previsão, esta será a maior safra da história. "Entretanto, há desafios a superar. Além de problemas climáticos, que têm sido recorrentes, os agricultores precisam estar atentos às pragas, como os percevejos da soja, que provocam sérios danos à cultura, principalmente no período de maior incidência – final do período de enchimento das vagens e início do enchimento de grãos", ressalta Hudslon Huben, gerente de Acesso ao Mercado e Efetividade da Orígeo.
 
De acordo com a Embrapa, a presença de um percevejo por metro quadrado pode resultar em perda de 56 kg (quilos) de grãos por hectare em um período de 35 dias. O percevejo-marrom (Euchistus heros) segue sendo a principal espécie presente na soja, contudo, nos últimos anos tem-se observado o crescimento da pressão do percevejo-barriga-verde (Diceraeus melacanthus), formando um complexo de percevejos na cultura na soja. 
 
"Os percevejos estão presentes em todas as regiões produtoras do país e tem potencial para comprometer até 30% da soja, prejudicando a qualidade das sementes. A praga pode causar abortamento de vagens e grãos, diminuição do tamanho, massa e teor de óleo dos grãos, redução do potencial de germinação e vigor das sementes, além de transmitir fungos que causam a chamada soja louca", explica Huben. (Por Viviane Passerini, da Texto Comunicação Corporativa) 
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Wenderson Araujo/Trilux/CNA Brasil/Divulgação

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