O calor em Presidente Prudente fomenta a venda de água mineral em até 50%. Conforme distribuidores e fornecedores da cidade, o segmento registra alta todos os anos a partir do mês de setembro, "quando as temperaturas contribuem com o mercado". Segundo eles, apesar do aumento, o valor de distribuição mantém média de R$ 8 para galões de 20 litros, R$ 1,10 para as garrafas de 500 ml e R$ 0,37 para copos de 200 ml.
Valores que possuem oscilações entre um ponto comercial e outro, tendo em vista a lei da oferta e da procura, conforme explica o gerente da distribuidora Santa Inês, Mauro Sérgio Gomes. Para ele, a porcentagem positiva registrada se deve à necessidade básica deste produto, assim como "os valores acessíveis".
Já para o proprietário da empresa Disk Água Prudente, José Américo, o aumento está atrelado às temperaturas da cidade, observada através de sensações térmicas que chegam a aproximadamente 40ºC no período de inverno, conforme previsões do Instituto Climatempo. "Registramos cerca de 25% de alta no fornecimento para os pontos comerciais em épocas de calor", diz.
Entre os cinco empreendimentos entrevistados pela reportagem, o proprietário do Disk Água Santello, Elias Santello, diz que até o mês de maio de 2016, a expectativa é continuar com uma alta de 50% nas vendas. "Apesar da crise econômica, estamos registrando boas vendas", considera.
O que também tem influenciado, segundo o proprietário da distribuidora Água Plus, Leandro Mori, é a crise hídrica, quando muitos optam pela compra alternativa deste item. "Não é o principal fator, mas estimula", aponta. A empresa de Leandro também registra uma crescente de 50% desde os últimos dois meses.
Um dos fatores importantes para o consumidor é a boa análise, como esclarece o proprietário da Acqua Vita Água Mineral, Diogo Pinheiro, 35 anos. A origem da marca, assim como a credibilidade daqueles que fornecem devem ser as prioridades de observação para o consumo saudável. "Aqueles que optam pelos filtros não estão bebendo água mineral", diferencia. E estimulando a preferência pelas minerais, Diogo espera manter a média de majoração de 40% na saída de sua mercadoria.
Os pontos comerciais, por sua vez, como lanchonetes, padarias, bares e qualquer outro estabelecimento de oferta seguem a livre demanda de valores, porém, os preços adotam uma tabela padronizada, como elucidam os empresários entrevistados.