Na próxima quarta-feira, dia 15 de maio, o Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista) do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista e a Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) se reúnem em Presidente Venceslau para discutir as demandas e os desafios enfrentados pelos setores do comércio e dos serviços na região. O evento, fechado, será destinado exclusivamente aos representantes dos sindicatos que compõem a CCV (Câmara Regional Oeste do Conselho do Comércio Varejista) da federação.
O encontro — que tem como anfitrião o presidente do Sincomércio do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista, Guido Denippotti — contará com as participações do presidente-executivo da Fecomércio-SP, Ivo Dall’Acqua Júnior, do assessor econômico Jaime Vasconcellos e do assessor jurídico Paulo Igor.
Estarão presentes ainda representantes de 10 sindicatos do comércio varejista pertencentes à Câmara Regional Oeste: Ourinhos, Marília, Tupã, Presidente Prudente, Assis, Palmital, Adamantina, Osvaldo Cruz, Andradina e Lucélia.
"Importante para o cenário empresarial da região, o encontro proporciona um espaço para a troca de ideias e a busca por soluções conjuntas sempre com foco no fortalecimento do setor e na melhoria do ambiente de negócios do varejo local", expõe a entidade.
Dentre outros temas previstos na reunião, destaque para a modernização do Estado, com enfoque na questão dos impactos da falta de segurança sobre o varejo, que será apresentado por Paulo Igor. "A segurança pública é parte da agenda institucional da Fecomércio-SP, que defende uma ampla modernização estatal. Nos últimos meses, a entidade identificou, inclusive, que esse tema é o que mais preocupa o empresariado paulista, juntamente com a falta de mão de obra qualificada", aponta a entidade.
A federação calcula que as empresas gastam, diretamente, quase R$ 60 bilhões ao ano com segurança — enquanto, indiretamente, o custo social gira em torno de R$ 200 bilhões, investidos em câmeras de segurança, seguros, escolta armada, carros blindados, entre outros, "que inflam os preços praticados pelo comércio e pelos serviços".
"O ônus recai sobre os consumidores. Considerando os impactos sobre os negócios, cada consumidor paulista acaba pagando, em média, R$ 1,36 mil ao ano em custos diretos e R$ 4,54 mil em gastos indiretos, em valores que se entremeiam nos preços dos produtos e serviços consumidos", afirma a federação.
Destaque também para a apresentação sobre o atual cenário da inflação no Brasil, por Jaime Vasconcellos. Além de detalhar as tendências desse indicador macroeconômico, a palestra tem como objetivo dar subsídios técnicos aos sindicatos mediante projeções, prevendo a trajetória inflacionária para o processo de negociações coletivas referente ao período de 2024 a 2025.