Durante a piracema, período de restrições à pesca tendo em vista a reprodução natural dos peixes, a 3ª Companhia de Polícia Militar Ambiental, sediada em Presidente Prudente, e responsável por 53 municípios do oeste paulista, aplicou 23 autos de infração. O número, catalogado entre 1º de novembro de 2024 e 28 de fevereiro deste ano, foi o mesmo que o registrado no mesmo intervalo de tempo, em 2023/2024. O valor total das multas arbitradas, no entanto, foi 86,6% mais alto, pois passou de R$ 24.819,30 para R$ 46.316,16.
A quantidade de peixes capturados de forma ilegal durante a piracema também aumentou de um ano para outro. Em 2023/2024 foram 339 quilos apreendidos, volume que passou para 502 quilos, em 2024/2025, uma alta de 48%. Tal cenário se deu mesmo em meio a uma redução no número de ocorrências e vistorias de pesca, que foram de 83 para 62 registros.
Na piracema 2024/2025, 745 horas foram navegadas pelas equipes de policiamento ambiental nos ambientes aquáticos do oeste paulista, as quais resultaram na apreensão de duas embarcações, 3.032 metros de redes de pesca e 23 petrechos, entre caniços simples, molinetes, carretilhas, arbaletes, covos e espinhéis, informa o comandante da companhia, capitão Júlio Cesar Cacciari de Moura.
Foto: Polícia Militar Ambiental
Petrechos, entre caniços simples, molinetes, carretilhas, arbaletes, covos e espinhéis, foram recolhidos