A dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é um problema de saúde pública, com milhares de vítimas anualmente. No Brasil, a situação é especialmente preocupante, com surtos frequentes e um número significativo de casos graves que podem levar à morte. Na região de Presidente Prudente não é diferente. Ano após ano, o problema se agrava e persiste em trazer prejuízos irreparáveis na vida de muitas pessoas. A doença, em sua forma clássica, já proporciona mal-estar e dores no corpo incapacitantes. Quando atinge a forma hemorrágica então, o medo e o pavor são agravados.
Nesse contexto, a vacinação se destaca como uma das principais estratégias de prevenção e controle da dengue. O Brasil foi pioneiro ao oferecer a vacina contra a doença no sistema público de saúde, sendo uma grande oportunidade para o público-alvo (que neste momento abrange a faixa etária entre 10 e 14 anos). Como noticiado por O Imparcial, 19 cidades são contempladas nesta etapa com 5.887 imunizantes. Conforme a pasta, após o recebimento, as prefeituras definem as estratégias para a aplicação. Em Presidente Prudente, que há muito padece as consequências nefastas da dengue, a imunização será iniciada na terça-feira.
A importância da vacinação vai além da proteção individual. Ao se vacinar, cada pessoa contribui para a proteção coletiva, reduzindo a circulação do vírus e protegendo aqueles que não fazem parte do público-alvo.
No entanto, a vacinação não é a única medida necessária na luta contra a dengue. Todos devemos fazer a nossa parte adotando cuidados simples, mas essenciais, no nosso dia a dia. É fundamental eliminar possíveis criadouros do mosquito, como recipientes com água parada em casa, quintais e terrenos baldios.
A conscientização e a ação conjunta são fundamentais para controlar a dengue. A vacinação, aliada aos cuidados individuais e à mobilização da sociedade, é a chave para reduzir a incidência da doença e proteger a saúde de todos.