Estamos caminhando para um mundo perfeito dentro dos condomínios, onde síndicos estão enxergando claramente seu verdadeiro papel de administradores e líderes de equipe. Ser somente uma figura paliativa deixou de ser viável, tendo em vista as responsabilidades solidárias impostas ao cargo. Poucos sabem, mas se você consultar na Receita Federal, quem é o responsável por um condomínio, você vai ver o CPF do síndico, não um CNPJ. Por isso, é claro o título, onde indagamos se vivemos uma utopia, onde códigos de falsa ética estão sendo impostos, disfarçados de conluios administrativos, parcerias em forma de contratos com fornecedores e prestadores de serviços e até mesmo administradoras de condomínio, ou as dádivas da verdade estão se sobressaindo.
Deixo claro, que prefiro acreditar numa “destopia”, onde conselho e síndico trabalhem em conjunto nas decisões principais que envolvam contratos financeiros, deixando clara e nítida a política do melhor serviço, com o preço justo. Sabemos que na maioria das vezes o barato sai caro, e o justo se compromete com isso. Assim, consciência ética e moral nas decisões partilhadas com conselho deixa clara a lisura de seu administrador, e o poder da decisão cada dia caminha para ser mais transparente, sem entrelinhas, bem próximo dos condôminos, verdadeiros donos do dinheiro.
Faço parte de uma associação de síndicos de todo o Brasil, onde temos visto acordos de gestão fraudulentas, sendo sustentados por maus profissionais que se intitulam administradoras, onde cobram pouco em seus contratos e, quando assumem o condomínio, colocam todos seus “afairs” como prestadores de serviços, gerando receitas sobre comissões que quadriplicam seus rendimentos.
Por isso, olho aberto! E se eu pudesse dar um conselho, com certeza seria para que você, síndico, não caia nessa armadilha de comissões por fora. Deixe limpa e sem máculas nossa categoria, e se achar que não dá para ser síndico sem essas entrelinhas assombrosas, peça sua renúncia do cargo, e tenha uma vida tranquila sem aporrinhações.
Falando a verdade, sendo sincero...
o. Não havia informações sobre possíveis vítimas, nem mesmo o valor do prejuízo causado.