Usuários pedem mais iluminação em área de lazer

Segundo eles, luzes apagadas comprometem a segurança do local; Semea informa que vistoria será providenciada

PRUDENTE - ANDRÉ ESTEVES

Data 21/02/2017
Horário 05:50


Os moradores do Parque São Matheus e adjacências, em Presidente Prudente, estão satisfeitos com o Parque Ecológico situado no bairro, no entanto, acreditam que a iluminação da área é um asp

Jornal O Imparcial Secretaria do Meio Ambiente informa que postes de iluminação do parque serão averiguados

ecto que requer atenção por parte da administração pública. Segundo os munícipes ouvidos pela reportagem, durante a noite, parte do local fica em "completa escuridão", condição que afasta usuários dispostos a utilizar o parque para lazer e se torna um convite para pessoas mal intencionadas. A auxiliar de cozinha Elaine Virgens, 35 anos, faz uso da academia ao ar livre durante a manhã, mas teme ficar no espaço após o anoitecer. "Da metade do parque até onde estou, fica totalmente escuro. Isso gera medo e insegurança, especialmente porque não vemos nenhuma fiscalização por aqui", expõe.

O aposentado Luiz Vruck Sobrinho, 63 anos, aponta que o parque é bem abastecido por postes de iluminação, contudo, muitos deles ficam apagados durante a noite. "Não sei se é porque não os acendem ou porque as lâmpadas estão queimadas ou com mau contato", comenta. O funcionário público federal, Nelson Gonçalves de Souza, 60 anos, por sua vez, diz que, muitas vezes, o usuário quer usufruir o parque quando o dia está mais fresco e não pode, pois o espaço está pouco iluminado. Ele já entrou em contato com a Prefeitura a fim de protocolar a reclamação, no entanto, afirma que nenhuma providência foi tomada até o momento. "A informação que me passaram é que, após as 22h, todos os postes são apagados, com o objetivo de economizar energia. Se for para deixar o parque em completo breu, não entendo qual é a serventia dos postes", relata.

Procurado, o secretário municipal de Meio Ambiente, Wilson Portella Rodrigues, comunicou que uma equipe será enviada ao local para averiguar a falta de iluminação e se os postes apresentam algum defeito. No que tange ao apagar das luzes após as 22h, o titular confirma que a medida ocorre e é uma deliberação de sua pasta, visando à economia de energia. "Não há justificativa para manter os postes acesos após as 22h. O mesmo foi feito no Balneário da Amizade. O objetivo é promover o controle de gastos e reduzir o consumo de energia", esclarece.

 

Mato alto


O morador Nelson Gonçalves de Souza foi quem denunciou a situação ao jornal na semana passada. Em sua reclamação, o residente incluiu a falta de roçada na localidade, que apresentava mato alto entre os equipamentos infantis e as pistas de caminhada. A reportagem visitou o parque na manhã de ontem e constatou a presença de uma equipe realizando a limpeza e capinação da área verde. O aposentado Luiz Vruck Sobrinho destaca que o crescimento do mato é uma situação comum, sobretudo, em períodos chuvosos. "Com a chuvarada que tivemos nas últimas semanas, é normal que o mato cresça de forma acelerada. Mas a roçada é feita de forma regular por aqui", ressalta. O também aposentado Paulo Lozzi, 68 anos, reforça que a chuva é o fator preponderante para a formação do matagal. "Se chove hoje, em poucos dias o mato já está com um palmo de altura. Entretanto, depois que fazem a roçada, a área fica muito bonita", avalia.

Orçado em mais de R$ 2 milhões, provenientes de recursos municipais e federais, o Parque Ecológico São Lucas e São Matheus segue o mesmo modelo de parques ecológicos paulistanos, como o Ibirapuera, e abriga pistas para caminhada, ciclovias, campo de futebol, trilhas ecológicas, pontes e pistas de skate.

 
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