Uso dos bens

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 18/09/2022
Horário 04:50

A palavra “bem” se refere a tudo aquilo que é destinado para a boa vivência das pessoas. Ele pode ser de nível material, psicológico e espiritual. O importante é que todo bem seja tratado com equilíbrio e intencionalidade para que realize aquilo que identifica sua finalidade. O trato em relação aos bens materiais passa por um sistema econômico capitalista neoliberal e um apelo para o ter mais. Dentro deste contexto, os líderes deveriam ter compromisso e valorizar o bem comum acima de interesses herméticos e egoístas. A não valorização desta prática comunitária é abrir espaço para uma sociedade portadora de pobres e empobrecidos. É preciso saber como relacionar-se com o dinheiro para fazer dele um instrumento do bem em prol dos valores do Reino e não absolutizá-lo como divindade. A prática da justiça e da caridade precisa estar acima dos interesses egoístas. Todos nós somos administradores dos bens da criação, mas não sendo maus servidores, e até aproveitadores da situação. (Autor: Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG). (Fonte: https://www.cnbb.org.br).

MINI SERMÃO:
25º Domingo do Tempo Comum (Lc 16,1-13)

Deus confia em nós! Porém, tal confiança nos leva a responder: quantos amigos encontraremos no céu? Quantos ajudamos para que suas dívidas sejam perdoadas por Deus? Irrisórios são os valores acumulados aqui. Valiosos são os tesouros no céu! Se não formos fiéis administradores com os bens desse mundo, não teremos de Deus a confiança dos bens eternos. Seja esperto: lute pelo céu! (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).

AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;     
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz

MENSAGEM DO PAPA:
A parábola contida no Evangelho deste domingo tem como protagonista um administrador astuto e desonesto que, acusado de ter esbanjado os bens do patrão, está prestes a ser despedido. Nesta situação difícil, ele não recrimina, não procura justificações nem desanima, mas encontra uma saída para assegurar um futuro tranquilo. Primeiro reage com lucidez, reconhecendo os seus próprios limites: ‘Cultivar a terra, não posso; mendigar, tenho vergonha’ (v. 3); depois age com astúcia, roubando o seu patrão pela última vez. Na verdade, ele chama os devedores e reduz as dívidas que eles têm para com o patrão, para fazer amizade com eles e, em seguida, ser recompensado por eles. Isto significa fazer amizade através da corrupção e obter gratidão com a corrupção, como infelizmente é habitual hoje em dia. Jesus apresenta este exemplo não como uma exortação à desonestidade, mas como uma astúcia. Com efeito, salienta: ‘O senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza’ (v. 8), isto é, com aquela mistura de inteligência e astúcia, que te permite superar situações difíceis. A chave de leitura desta narração está no convite de Jesus, no final da parábola: ‘Arranjai amigos com a riqueza desonesta para que, quando este faltar, eles vos recebam nas moradas eternas’ (v. 9). Isto parece um pouco confuso, mas não é assim: ‘riqueza desonesta’ é o dinheiro — também chamado “esterco do diabo” — e em geral os bens materiais. A riqueza pode levar a construir muros, criar divisões e discriminações. Jesus, ao contrário, convida os seus discípulos a inverter a rota: ‘Arranjai amigos com a riqueza’. É um convite a saber transformar bens e riquezas em relacionamentos, porque as pessoas valem mais do que as coisas e contam mais do que as riquezas possuídas. Mas Jesus indica também a finalidade última da sua exortação: ‘Arranjai amigos com a riqueza para que eles vos recebam nas moradas eternas’. Se formos capazes de transformar riquezas em instrumentos de fraternidade e solidariedade, quem nos receberá no Paraíso não será apenas Deus, mas também aqueles com os quais partilhamos, administrando-o bem, o que o Senhor colocou nas nossas mãos. ‘Que farei agora?’ (v. 3). Perante as nossas faltas e fracassos, Jesus assegura-nos que há sempre tempo para curar com o bem o mal praticado. Quem provocou lágrimas faça alguém feliz; quem tirou indevidamente doe aos necessitados. (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2019).

Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
Instagram @eu_rafaelmoreira
Facebook www.facebook.com/rafaelmoreiracampos
Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000
 

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