A CTG Brasil inicia a partir de terça-feira, dia 6 de agosto, nova etapa no processo de implantação do PAE (Plano de Ação de Emergência) das barragens das UHEs (usinas hidrelétricas) Taquaruçu, situada entre Sandovalina e Itaguajé (PR), e Capivara, entre Taciba e Porecatu (PR), com a realização de novos testes sonoros nas torres de sirenes instaladas logo abaixo das barragens, numa área também chamada de ZAS (zona de autossalvamento).
Na UHE Taquaruçu, a segunda etapa de testes – a primeira foi realizada em setembro de 2023 – será realizada na terça-feira, dia 6, no período da manhã, entre 9h e 12h. Já na UHE Capivara, os novos testes – os primeiros ocorreram em janeiro deste ano – serão realizados na quinta-feira, dia 8, também das 9h às 12h. Durante a ação nas duas usinas, as torres de sirene serão acionadas pelas salas de comando, onde estão instalados os sistemas de supervisão e acionamento do PAE.
Enquanto isso, equipes da CTG Brasil e das Defesas Civis dos municípios relacionados com o PAE das duas usinas estarão posicionadas em diferentes pontos da ZAS para coleta de dados como pressão sonora e compreensão das mensagens de alerta.
O som poderá ser ouvido tanto pelas pessoas que residem na ZAS quanto nas proximidades ou que estiverem transitando pela área no momento dos testes.
A população cadastrada nas áreas próximas à barragem já vem sendo avisada com antecedência dos testes, por meio de mensagens de SMS e WhatsApp, além de carro de som e publicação em redes sociais.
“Os testes terão como principal objetivo avaliar o alcance sonoro das cornetas em sua potência máxima e a comunicação entre as torres e a sala de comando da usina, onde está instalado o centro de supervisão do sistema de alerta de emergência da barragem”, explica Pedro Nunes, gerente de Engenharia Civil & Segurança de Barragem da CTG Brasil.
Segundo ele, essa etapa de testes é importante para reavaliar o desempenho da rede de alerta de emergência na ZAS da barragem após as observações realizadas na primeira etapa dos testes. “A partir das melhorias efetuadas, esperamos que, com o sistema em sua capacidade máxima, as mensagens de alerta possam ser compreendidas por toda a população que vive na ZAS”, diz.
Zona de autossalvamento, ou apenas ZAS, é o nome dado para a área de impacto imediato, em caso de emergência, localizada logo abaixo da barragem. Neste caso, as torres de sirenes têm o papel de alertar, por meio da emissão de sinal sonoro, a população que vive nessas áreas a se dirigir até o ponto de segurança mais próximo, utilizando as rotas de evacuação já sinalizadas.
Nunes ressalta que o PAE tem caráter preventivo e todas as barragens administradas pela CTG Brasil são seguras, consideradas de baixo risco e operam dentro do que rege a Lei de Segurança de Barragens.
Encerrada a fase de teste das torres de sirenes, a próxima fase de implantação do PAE consiste na ação de exercícios simulados de evacuação com as comunidades residentes na ZAS e a participação da Defesa Civil. Todas as ações na ZAS envolvendo a comunidade serão comunicadas com antecedência.