A Umoe Bioenergy deu início a mais uma safra de cana-de-açúcar em Sandovalina. A expectativa da companhia é processar mais de 2,7 milhões de toneladas da matéria-prima entre março e novembro, estabelecendo um novo patamar na produção de etanol a partir da cana.
Segundo o CEO Gustavo Dias, a usina busca aprimorar continuamente a eficiência operacional e reduzir custos. "Nosso objetivo é estar entre as melhores empresas do país em custo, investindo na longevidade do canavial por meio de novas tecnologias e no fortalecimento das estruturas que já vêm apresentando bons resultados", afirma.
Além de movimentar o setor, a safra também impulsiona a economia e gera impacto social na região. A Umoe emprega diretamente mais de 1,5 mil trabalhadores e, considerando os postos indiretos, são mais de 2 mil pessoas envolvidas nas operações da companhia. "Isso tem gerado um impacto regional fantástico, colocando nossa cidade entre as melhores do país em renda per capita. A cada crescimento da empresa, a população da região colhe os frutos junto conosco. Além disso, ao adotar uma produção sustentável em carbono, nosso etanol contribui para a descarbonização da região, evitando a emissão de centenas de toneladas de CO₂, conforme certificação do Renovabio", destaca Gustavo.
A empresa aponta que a sustentabilidade é um dos pilares estratégicos da Umoe Bioenergy. Para isso, investe na agricultura circular, com mais de 30 km de tubulação subterrânea para distribuição da vinhaça, garantindo uma aplicação eficiente de fertilizantes naturais e reduzindo impactos ambientais. Além disso, a torta de filtro compostada no plantio promove uma produção regenerativa. "A adoção de tratamentos biológicos em larga escala, substituindo produtos químicos, garante uma cultura mais sustentável", explica o CEO.
Apesar das expectativas positivas, o setor enfrenta desafios. O período seco na última colheita, somado a um verão com pouca chuva, pode impactar a oferta de cana. "Após uma safra seca e um verão novamente com baixos índices de chuva, a tendência é de menor oferta no mercado. Em contrapartida, o etanol de milho vem crescendo em larga escala, ajudando a manter o equilíbrio da oferta e garantindo ao consumidor um preço competitivo. Como empresa de energia renovável, nosso desafio é seguir crescendo de forma sustentável, oferecendo um produto que contribua para um mundo mais equilibrado para as próximas gerações", completa.
A Umoe Bioenergy faz parte do grupo norueguês UMOE e, com mais de 45 mil hectares de terras cultiváveis, tem seu foco voltado para a conversão da cana-de-açúcar em biocombustíveis por meio de tecnologias avançadas.