O urucum, pigmento natural conhecido na cultura paulista também como colorau, é tema do livro “Urucum: Uma semente com a história do Brasil”, de autoria de Paulo Roberto Nogueira Carvalho, pesquisador do Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos). Com 320 páginas, o livro é todo escrito em português, espanhol e inglês. O urucum se destaca na indústria de alimentos, mas é uma substância procurada pelas indústrias cosmética, têxtil e farmacêutica. Tornou-se ao longo das últimas décadas alvo de inúmeras pesquisas visando produtividade e maior teor de pigmentos. A publicação do livro expressa a relevância e potencial dessa planta nativa brasileira.
“Urucum: Uma semente com a história do Brasil” aborda as áreas relacionadas à cadeia produtiva de forma a resumir a experiência de 30 anos de trabalho do autor e outros aspectos. A publicação é patrocinada pela empresa New Max Industrial, que comercializa, além do corante, o tocotrienol extraído do urucum.
Graduado em Química Industrial, mestre em Química Analítica e doutor em Ciências Químicas, Paulo Carvalho ingressou no Ital em 1982 e sete anos depois iniciou suas atividades com urucum, que se tornou seu principal tema de pesquisas. Atualmente, coordena projetos dedicados à separação de possível fitoterápico de sementes de urucum.
O urucum faz parte da história do Brasil: a primeira citação da planta foi feita na carta que Pero Vaz de Caminha enviou a D. Manuel, rei de Portugal, informando a descoberta do Brasil. “Desde os indígenas – que utilizavam as sementes do urucum para se colorirem, se protegerem do sol e como repelente – a história evoluiu de forma que ele se tornasse também, em poucos séculos, uma planta condimentar”, diz no prefácio o ex-pesquisador do Instituto Agronômico, Victor Paulo de Oliveira. Foi esse uso, segundo ele, que abriu caminho para o urucum chegar aos dias de hoje “como uma planta que gera tecnologia, renda, empregos, desenvolvimento social e saúde”.
O colorau é produzido a partir das sementes de urucum que, na produção doméstica, são moídas em um pilão, peneiradas e misturadas com farinha de milho. A maior parte do colorau, no entanto, é produzida industrialmente. O Brasil é o maior produtor mundial desses grãos. O urucum é uma cultura típica de pequenos produtores. O alto custo da colheita, que ainda é feita de forma manual, torna a agricultura familiar muito competitiva com grandes plantações, que têm que contratar mão de obra cada vez mais rara e mais cara para a colheita.
Com o início da retirada da gordura do leite de vaca para a fabricação da manteiga, os queijos, antes de cor amarelada devido à presença da gordura, tornaram-se brancos. Isso frustrou a expectativa do consumidor acostumado com queijos de coloração amarelada. O urucum resolveu esse problema, graças à propriedade de se ligar a caseína do leite e se manter no queijo durante o processo de cura. Os queijos Prato, Cheddar, Reino e Saint Paulin são alguns exemplos. Os pigmentos de urucum também são encontrados em massas e produtos cárneos embutidos como na coloração externa da salsicha para cachorro-quente. Iogurtes, temperos, molhos, recheio de bolachas e sorvetes.
Há relatos de seu uso na medicina doméstica como analgésico, anti-inflamatório, antifebril, antiparasitário, cicatrizante e antibacteriano e no tratamento de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.
O grupo Zaragoza anunciou esta semana investimento de R$ 350 milhões para a abertura de oito novas unidades do Spani Atacadista em cidades do Estado de São Paulo. Até o final deste ano, o grupo passará das atuais 37 para 45 lojas em operação. As cidades que irão receber as novas unidades serão divulgadas em breve. As novas lojas devem gerar mais de 1.800 empregos diretos. “Mantivemos nossa meta de ampliar a presença do Spani Atacadista nas principais regiões do Estado de São Paulo”, confirma o diretor-presidente, Cléber Gomez. A previsão de faturamento para 2021 é de R$ 4,5 bilhões contra R$ 3,3 bilhões em 2020.
A Schmersal, multinacional que desenvolve e fabrica soluções para elevadores, automação e segurança para máquinas industriais, acaba de anunciar a projeção de crescimento de 13% em 2021 de sua fábrica em Boituva, no Interior Paulista. O foco da companhia este ano é desenvolver ainda mais a atuação no segmento de agronegócio, bem como nos mercados Ex, setores que têm ambientes com risco de explosão, conhecidos como áreas classificadas, que incluem o próprio agronegócio e óleo e gás. A empresa vai investir 5,5% do faturamento em TI para segurança de sistemas e melhoria e automação de processos, segundo o diretor-superintendente, Rogério Baldauf.
A partir deste mês de janeiro, o Inova Bauru retoma as atividades presenciais, através da capacitação empreendedora "SuperMEI - Organize seu negócio", do Sebrae Aqui, voltado aos microempreendedores individuais (MEIs), segundo o Jornal da Cidade, Rede APJ.