Universitários desenvolverão sistema de informação para Afipp

Acordo tem duração de um ano e visa facilitar rotina dos colaboradores e assistidos pela instituição, que atende cerca de 127 crianças e adultos com fissura lábio palatal e problemas associados

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 26/05/2022
Horário 12:58
Foto: Toledo Prudente
Estudante Rayara Macedo desenvolverá novo sistema de informação para Afipp, junto ao colega Adriel Benvindo
Estudante Rayara Macedo desenvolverá novo sistema de informação para Afipp, junto ao colega Adriel Benvindo

Um convênio firmado entre a Toledo Prudente Centro Universitário e a Afipp (Associação de Apoio ao Fissurado Lábio Palatal e Deficiente Auditivo de Presidente Prudente e Região) resultará em um novo sistema de informação para a entidade, desenvolvido por alunos da área, de forma voluntária. Oficializado nesta quarta-feira, o acordo tem duração de um ano e visa facilitar a rotina dos colaboradores e assistidos pela instituição.  

O convênio ainda prevê a seleção de voluntários para retirada e cadastramento de notas fiscais, depositadas no comércio local, por meio do projeto “Nota Fiscal Paulista na Afipp: um sorriso muda tudo”. Este também tem duração de um ano e objetiva dinamizar o sistema de cadastro das notas fiscais doadas, agilizando o processo de liberação dos créditos.  

Na sede da entidade, estiveram presentes, na tarde desta quarta-feira, a coordenadora dos cursos de Negócios e Tecnologia da Toledo Prudente, Cíntia Evangelista, a coordenadora de Pesquisa e Extensão, Carla Destro, além do presidente da Afipp, Roberto Lotfi, e da coordenadora técnica-administrativa, Maria Inês de Souza. 

“Um dos ‘braços’ da academia, que é o de assistência à comunidade, nos alcançou no terceiro setor e essa associação trará muitos benefícios para os nossos assistidos. Atualmente, a Afipp atende cerca de 127 crianças e adultos com fissura lábio palatal e problemas associados e, como presidente da instituição, fico muito feliz com essa parceria e, também, pelos nossos assistidos, que terão mais oportunidades de se desenvolverem, o que é nosso maior objetivo”, afirma Roberto.   

Atendimentos de saúde

Estabelecida em Presidente Prudente há 21 anos, a Afipp realiza ações de caráter continuado na área da saúde e assistência social, por meio de atendimentos voltados aos campos de fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, odontologia, ortodontia, otorrinalaringologia, oftalmologia e serviço social.  

O trabalho desenvolvido pela instituição tem por objetivo garantir a qualidade de vida e o acesso aos serviços socioassistenciais e à rede de proteção social. Missão que será facilitada com o novo sistema de informação desenvolvido por Rayara Macedo, aluna do 7º termo de Sistemas de Informação da Toledo Prudente.  

“Meu irmão do meio é PCD [pessoa com deficiência] e a Afipp é uma instituição que nos ajudou muito no início e ajuda até hoje. Eu sei como essas organizações são importantes não apenas para o paciente, mas para família, e esse foi um dos fatores que me motivou a participar do projeto”, observa.  

Proposto nas disciplinas “Projeto final: especificação e design e estágio supervisionado 1” e “Projeto final: implementação e estágio supervisionado 2”, ministradas pela professora Viviani Vilhegas, o trabalho ainda conta com a participação de Adriel Benvindo, também do 7º termo de Sistemas de Informação, que espera muito aprendizado a partir dessa experiência.  

Mão na massa 

Realizando visitas periódicas ao local, nesta etapa, os alunos fazem o levantamento de informações sobre a instituição, além de entender sua rotina de trabalho e as principais necessidades para, posteriormente, desenvolverem um projeto que atenda às demandas de forma clara e objetiva.  

Dentre as otimizações propostas pelos estudantes, estão a reformulação do sistema de cadastro de funcionários, ficha de pacientes, formulários de anamnese, relatórios, módulos de atendimentos e prontuários da entidade. 

“É uma oportunidade de colocar em prática o que é aprendido em sala de aula. Afinal, uma coisa é trabalhar com problemáticas fictícias, outra é vivenciar essa experiência real. Está sendo uma troca muito legal. Os próprios alunos apresentam sugestões para melhoria do sistema e a instituição está sendo muito aberta para isso. As expectativas são as melhores”, ressalta a professora Viviani. 

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