As universidades são responsáveis por ensinar, pesquisar, inovar e também servir de exemplo. As mesmas precisam pôr em prática aquilo que ensinam, pois possuem um papel fundamental na preparação de novas gerações para alcançar um futuro mais sustentável.
Neste sentido, as campanhas de conscientização e a educação ambiental nas universidades e locais de trabalho merecem destaque na gestão dos resíduos sólidos de forma participativa. A educação ambiental deve envolver mudanças de hábitos e atitudes que minimizem a quantidade de resíduos na própria fonte, reduzindo o consumo e reutilizando o que for possível.
Os resíduos sólidos urbanos são um dos grandes problemas no mundo. A questão é que o consumo é imensamente maior que a capacidade do planeta em absorver tantas coisas. Esta realidade aponta para a necessidade de gerenciamento e regulação que discipline a gestão e o tratamento dos resíduos sólidos, bem como a conscientização de toda a cadeia produtiva até o consumidor.
Se pensarmos no público jovem, universitários que têm entre 18 e 30 anos, muitos deles nasceram numa era altamente tecnológica ou pelo menos dentro de um ambiente extremamente produtivo. Assim, seus hábitos estão extremamente ligados ao “descartável”. Nada que seja necessariamente culpa dessa geração, mas uma consequência natural e que implica em questões antropológicas, sociais e culturais, que foram se desenvolvendo ao longo dos séculos.
Se pensarmos no público jovem, universitários que têm entre 18 e 30 anos, muitos deles nasceram numa era altamente tecnológica
Mas será que esses jovens estão preocupados com estas questões? Qual o papel das universidades neste contexto?
Diante dessa ótica e, no compromisso de proporcionar para a sua comunidade acadêmica a formação de cidadãos comprometidos com uma sociedade que necessita de profissionais aptos a promoverem um desenvolvimento com base nos parâmetros sustentáveis, objetiva-se aprimorar as políticas existentes na universidade integrando-as para uma gestão ambientalmente adequada as exigências legais existentes, pautados na educação ambiental.
Para que essas mudanças sejam possíveis, é necessário o engajamento individual e coletivo, pois apenas dessa forma será possível a criação de uma nova cultura institucional de sustentabilidade.