Esta é uma semana extremamente importante para inúmeros fiéis: a Semana Santa. O Domingo de Ramos abriu, por excelência, a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição. Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento. Com isso, Ele despertou, nos sacerdotes da época e mestres da Lei, inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começa, então, uma trama para condená-Lo à morte. A liturgia dos ramos não é uma repetição apenas da cena evangélica, mas um sacramento da nossa fé, na vitória do Cristo na história, marcada por tantos conflitos e desigualdades.
Na Semana Santa, a igreja católica celebra os mistérios da salvação, levados ao cumprimento por Jesus Cristo nos últimos dias de Sua vida, a começar pelo Seu ingresso messiânico em Jerusalém. O tempo da Quaresma, o período de 40 dias, cujo início é na Quarta-feira de Cinzas, continua até a Quinta-feira Santa. A partir da Missa Vespertina da Quinta-feira (“in Cena Domini”/Ceia do Senhor) inicia-se o Tríduo Pascal que abrange a Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor e o Sábado Santo. E tem o seu ápice na Vigília Pascal e no Domingo da Ressurreição.
Como no ano passado, esses dias serão celebrados de maneira diferente do tradicional. Por conta da pandemia do coronavírus, as missas e solenidades foram adaptadas e os fiéis participarão de maneira diferenciada, online por exemplo. O importante é não deixar essa data passar em branco. É preciso valorizar esses dias tão intensos, com reflexões plausíveis e essenciais para o ser humano.
Em tempos tão difíceis, se curvar diante de Deus é essencial e clamar por sua misericórdia é fundamental. Essa é uma semana que é lembrada a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Que Ele renasça no coração de todos e faça morada eterna e que esse mesmo Deus seja a cura desse mundo tão cruel.