Levantar cedo e arrumar a própria cama. E, quando voltássemos da escola, viria a divisão de tarefas diárias da casa, isto é, lavar as louças, varrer o quintal e recolher as roupas no varal. Muito natural dos tempos, devido já termos uma indicação e orientação como forma de educar, o que nossos pais provavelmente também já tinham passado por tudo isso. E se tínhamos mais irmãos, melhor ainda, vinha a divisão por etapas, pois em algum momento poderíamos usufruir um pouco mais de nossas brincadeiras na rua.
Mesmo assim, caso fosse filho único, tranquilamente jamais iria fugir das suas obrigações, o que a grande maioria dos pais já fazia como forma de impulsionar um ritmo de educar. Em alguns momentos, o processo poderia ser até ruim, chato, mas devido ao tempo, acreditamos que foi a melhor versão não digital que realmente funciona, funcionou e deixou um grande legado a cada um que vivenciou na sua essência. E nem por isso ficamos com a síndrome de rebeldes e nem com abstinência de mal súbito em menosprezar ninguém.
Evidentemente uma situação real de nossas vidas, e como forma de analogia e de perspicácia eficaz, poderíamos refazer vários caminhos, aqueles que, se estamos diante de situações que de alguma maneira poderíamos tentar fazer de nossas crianças e adolescentes em pleno século XXI um verdadeiro divisor de águas, o caminho não será nada fácil. Haja vista que sempre teremos as exceções, claro.
Nesse contexto, estamos diante de uma gama de informações e diretrizes que nunca se falou tanto em como liderar e/ou chefiar, no que tange diante de capacidades escolhidas. Essa questão, por sermos invioláveis de nossos princípios e impulsos, devido um tempo vivido em outra atmosfera, seja natural que o debate ainda terá seus méritos de discussões, por ainda lidarmos com uma geração diferenciada, aquela que mecanicamente passam por seus hábitos treináveis de que podem somar. Em determinados momentos sim, em outros nem tanto. E tudo isso, além de se levar um tempo, há uma necessidade de que alguns valores precisam e necessitam ser verdadeiramente praticados.
Se o mundo mudou, e recentemente estamos tentando sair de uma gigantesca insalubridade mundial, de uma doença viral contagiosa, muitos ainda não perceberam e não aprenderam o quanto somos frágeis por essa invisibilidade não perceptível a nossa existência. E pelo visto não aprendemos que o olhar mais próximo, por algo que verdadeiramente nos interessa, infelizmente e por enquanto seja o próprio eu. Um caminho longo, muito distante daqueles que unicamente todos querem seu desenvolvimento, mas que ainda precede a solidificação de um egocentrismo. Estamos tentando e, amanhã, quem sabe, acontece.