Trinity

DignaIdade

COLUNA - DignaIdade

Data 16/04/2024
Horário 06:40

Os anos 70 foram uma década de sucesso para os faroestes italianos e dentre seus divesos astros se destaca a dupla Terence Hill e Bud Spencer. Os filmes “Chamam-me Trinity” (1970) e “Trinity ainda é meu nome” (71) fizeram sucesso no mundo inteiro, sobre uma dupla de irmãos: Trinity (o galã loiro italiano Terence Hill), que se torna o gatilho mais rápido do oeste, conhecido como a mão direita do Diabo, e seu irmão grandalhão Bambino (o ex-nadador profissional Bud Spencer), que além de ser bom nas armas (a mão esquerda do Diabo), também é bom de briga, e vence qualquer um nos socos e luta de braço. Os heróis desastrados vivem salvando cidadãos das mãos de ladrões de gado cruéis e sanguinários com muita pancadaria e diversão. A dupla lotava os cinemas e era ídolo da garotada estrelando 18 filmes ao longo dos anos como: “Dá-lhe Duro Trinity” (72), “A Dupla Explosiva” (74), “Dois Missionários do Barulho” (74), “Dois Tiras Fora de Ordem” (76) e “Nós Jogamos com Os Hipopótamos” (79). Bud Spencer faleceu em 2016 aos 87 anos e Terence Hill tem atualmente 85 anos. 
    
“Controladores”

A personalidade controladora se caracteriza pela grande necessidade de ter um controle estrito e total sobre a maioria dos aspectos da vida. Isso pode se manifestar de forma leve, com a tendência de não deixar as coisas acontecerem ao acaso, com tentativa de programar antecipadamente suas ações, até mesmo influenciar de forma nociva o cotidiano de quem os cercam. Os hipercontroladores costumam ser tóxicos e autoritários, com tentativa de impor decisões, estabelecer comandos e interferir nos desejos e movimentos dos outros. Nem sempre são soberbos ou superiores, mas têm a dificuldade de entender que nem todos pensem de forma diferente, e acham óbvio que todos devem agir como ele, pois assim é o correto.  E assim vão seguindo tentando controlar por onde passam; família, amigos, relacionamentos, equipes de trabalho, estão sujeitos a serem marionetados pelos mestres do controle. Envelhecer pode ser uma época de muito sofrimento e frustração para os controladores, pois a perda de papéis e funções sociais, da relevância profissional e até mesmo do vigor físico, podem ser extremamente angustiantes para quem se acostumou a estar sempre com o comando. Pequenas questões domésticas e cotidianas que poderiam ser relevadas ou postas de lado são fontes de martírio e sofrimento. Angustiam-se com as decisões dos filhos e netos, não se resignam com a mudança de ordens familiares, têm dificuldades de controlar ansiedades e aprender a improvisar. A velhice vai tirando seu poder e a autoridade, e escapa-lhe das mãos o poder disciplinador de outrora. Fugir do excesso de controle é primariamente permitir-se ao inesperado e resignar-se diante da imprevisibilidade da vida. Não sofrer pelo que não te compete e não tomar para si decisões que não suas. 

Dica da Semana

Novelas – Streaming

“O Espigão”:
Estreou na plataforma Globoplay a novela “O Espigão” levada ao ar originalmente em 1974 e escrita por Dias Gomes. Uma raridade estar completa com seus 150 capítulos, permitindo reavaliar obras de 50 anos com uma trama interessante, onde um empresário megalomaníaco quer montar um hotel em um terreno de propriedade de uma família tradicional. Um elenco estelar com a presença de Betty Faria, Débora Duarte, Rosamaria Murtinho, Mauro Mendonça e Suely Franco. E grandes nomes já falecidos como Milton Moraes, Cláudio Marzo, Carlos Eduardo Dolabella e Milton Gonçalves. Uma preciosidade. 

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