A segunda colocação na categoria 50 a 59 anos deu ao triatleta prudentino Paulo Leite, a vaga para representar o Brasil no próximo dia 6 de outubro, no World Ironman Championship, em Kona, no Havaí. Ele conseguiu o feito no último domingo, após largar junto com 2.200 atletas de 34 países no Ironman Brasil, em Florianópolis (SC). “Sou triatleta há 30 anos e este foi o meu sétimo Ironman. Tenho paixão pelas provas de longa distância”, expõe Paulo Leite.
Sobre como estão as expectativas para a etapa mundial do campeonato no Havaí, o triatleta destaca que é uma prova muito difícil. “Tanto o percurso como o nível dos atletas são o grande desafio. A expectativa é pelo menos cruzar a linha de chegada abaixo de 11 horas”, revela.
Para se preparar para esta grande disputa, Paulo Leite diz que terá 18 semanas. E como fez 22 para o Ironman Brasil, está com uma boa base. “Geralmente, minha rotina de treinos é feita em média com duas modalidades por dia, de duas a três horas. A gente segue uma planilha, então tem toda uma alteração. Tem dia que é corrida e natação. Tem dia que é só bicicleta, por exemplo, três horas. E aos finais de semana temos os treinos longos, mais de seis horas. Uma média de seis horas de bicicleta no sábado, por exemplo, e três de corrida no domingo...”, explica o triatleta.
O interesse do prudentino por essa modalidade esportiva, o triatlo, surgiu há três décadas quando Paulo Leite assistiu uma prova em Caiobá (PR). Perguntado a ele o que é mais desgastante no triatlo, ele garante ser “a maratona após os 180 km [quilômetros] de bike. Porque você inicia a corrida extremamente fadigado pela longa distância da bike”, destaca.
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Triatleta diz que a maratona após 180 km de bike é a parte mais desgastante