O trecho da Avenida Manoel Goulart, que vai do cruzamento com a Rua João Gonçalves Foz até a Avenida 14 de Setembro, no Parque do Povo, em Presidente Prudente, deve ser interrompido hoje, no sentido bairro/centro, por conta das obras de recapeamento que estão sendo realizadas pela Prefeitura. "Para quem segue nessa direção, a recomendação é que faça o desvio pelo Jardim das Rosas ou pela Avenida Washington Luiz", sugere o secretário Ayrton Carlos Dias, titular da Semav (Secretaria de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública). Segundo ele, os motoristas que seguem no sentido do centro para o bairro não terão nenhum impedimento.
Recapeamento em rotatória gerou problemas a motoristas, que enfrentaram congestionamento
"Acreditamos que o impacto vai ser bem menor do que o de hoje ", destaca o secretário. Ele se refere às dificuldades enfrentadas pelos motoristas que passaram ontem pelas proximidades do Prudenshopping e enfrentaram grande engarrafamento na região. "O recapeamento em toda a rotatória, em frente ao museu está sendo concluído, e este foi o serviço que causou maior impacto no trânsito, pois acabou impedindo todas as vias de acesso, mas já está praticamente pronto", completa Ayrton.
Ainda de acordo com o responsável pela Semav, as obras nas vias da cidade precisam ser feitas durante o dia por conta dos custos extras que envolvem o trabalho durante a noite (horas extras e adicional noturno) e também devido à baixa iluminação. "Se não fizermos dessa maneira, podemos até ter problemas por improbidade administrativa, por conta dos gastos indevidos e, com a falta de luz, existe o risco de não ser feito um serviço bem acabado", detalha o secretário.
Sem ônibus
O aposentado Aurélio Gimenez, 71 anos, em contato com a reportagem, relatou que teve problemas ao tentar utilizar o transporte público nas proximidades da área onde o trânsito foi impedido para o recapeamento. "Está muito complicado, pois nada foi informado", reclama Gimenez, minutos depois de ter conseguido tomar um ônibus diferente daquele que pretendia. "Fiquei 20 minutos no ponto, até que um motorista passou e disse que estava tudo impedido. Então, fui até outro ponto, peguei outro ônibus e agora vou ter que descer na Praça Nove de Julho e ir a pé até a Avenida Brasil", pontuou, insatisfeito.
Sobre o problema, o secretário afirma que a responsabilidade sobre a informação aos usuários dos ônibus é das empresas responsáveis pelo transporte público na cidade. "A gente pede para que elas nos auxiliem a transmitir a informação sobre alterações nas rotas, mas nos casos de quem não é usuário frequente, existe essa dificuldade", explica.