“Operação desarticula quadrilha que transportava drogas pelo Rio Paraná”; “Polícia Federal apreende helicóptero com meia tonelada de cocaína”; “Fiscalização localiza 174 kg de maconha dentro de veículo”; “25 tijolos de maconha são apreendidos em Venceslau”. Essas são algumas das notícias que estamparam os noticiários da região de Presidente Prudente nos últimos dias. Pela água, pelo ar ou por terra, esse canto do extremo oeste do Estado de São Paulo se tornou, infelizmente, em um corredor para o tráfico de entorpecentes. Drogas que passam por aqui e abastecem os grandes centros levando guerra, destruição e morte por onde chegam. Acabam com vidas, sonhos, famílias, futuros, e deixam um rastro de sangue. Tudo pelo preço da ganância, do amor pelo dinheiro que desconsidera o mal cometido ao próximo, se esse mal trouxer lucro.
Todas as semanas O Imparcial noticia diversas apreensões por tráfico de drogas decorrentes de flagrantes efetuados, sobretudo, pela PMR (Polícia Militar Rodoviária) nas rodovias da região de Prudente. Tanto que, de acordo com o balanço dos últimos dois anos fornecidos pela 2ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária e divulgado por este diário, a pesagem final dos entorpecentes apreendidos durante as ocorrências cresceu 34,61%. Em 2017, o policiamento recolheu aproximadamente 12.945,6 toneladas de drogas nos municípios da região, número que aumentou para 17.426 toneladas em 2018. Dentre os tipos mais comuns está a maconha, a cocaína, a pasta base e o crack.
Sendo rota, a principal estratégia para o combate deste tipo de crime é a investigação e o policiamento ostensivo. E é isso que tem sido feito e que tem resultado neste número expressivo de apreensões. Não se pode baixar a guarda, principalmente quando se considera que o tráfico de drogas é um crime cometido diretamente contra a vida das pessoas. Como afirmou o tenente PM Daniel Bombonati Martins Viana “os números repercutiram e muitas vidas foram salvas, pois se pegarmos 17 toneladas e transformarmos em porções de cada 2 gramas resultam em muitos invólucros que acabariam atrapalhando muitas famílias”.