“A arte é uma profissão e deve ser valorizada”. Essa frase é de Lóide Magalhães, diretora do Basileu França. Infelizmente, as várias formas de arte são desvalorizadas. E é preciso que este pensamento e atitude sejam mudados urgentemente. Incentivar os artistas e sua arte é uma forma de valorizá-los. Aliás, é preciso ir além do dom.
E artista é algo que abrange tantas coisas, que pode servir para tantos conceitos. Tem atores de diversos aspectos, artistas plásticos, bordadeiras, pintores, entre outros. Santo Anastácio respira o bordado há anos e, tradicionalmente, realiza a feira, evento que atrai milhares de pessoas da cidade e de outras localidades. É uma maneira de incentivar e apoiar, uma iniciativa da administração municipal. Porém, os clientes, os consumidores, também precisam usufruir desses produtos.
São muitos os itens à disposição da população e visitantes, que podem aproveitar a oportunidade para, além de conhecerem os trabalhos de tantos artistas desta área, de comprar as confecções. Vale muito a pena conferir e apoiar eventos assim. Como noticiado, teve início nesta semana, o período para manifestação de interesse aos comerciantes que queiram trabalhar na 33ª Febisa (Feira do Bordado Industrial e Artesanato de Santo Anastácio), que será realizada de 14 a 19 de novembro, no Recinto de Exposições Arary Baltuilhe. Segundo a Prefeitura, a manifestação pode ser realizada no Paço Municipal até o dia 10 de novembro, às 15h30.
É importante que as bordadeiras e pessoas que possam estar nesta iniciativa manifestem o interesse e participem. E que a comunidade como um todo prestigie os trabalhos. Eventos assim são essenciais para a continuidade de artes que fazem parte da vida de todos. Que as prefeituras possam cada vez mais incentivar e fazer ações assim, que buscam a valorização dos trabalhos artesanais e a exposição destes itens que ajudam na economia familiar e, consequentemente, no aquecimento da cidade.