Foi sepultado hoje, em Paraguaçu Paulista, o corpo do policial militar Alexandre Luís Batista, morto após despencar do helicóptero Águia durante treinamento em Álvares Machado. O enterro contou com a presença de familiares, amigos e autoridades que se emocionaram ao sinal de continência, seguido pelo toque fúnebre de corneta.
De acordo com o CPI-8 (Comando de Policiamento do Interior), esteve presente o comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coronel Fernando Alencar Medeiros; o comandante do CPI-8, coronel Flávio de Oliveira Martinez; e o comandante do Comando de Aviação da Polícia Militar do Estado, coronel Paulo Luís Schachett Junior.
O cortejo seguiu do Centro de Convergências Mário Covas até o Cemitério Municipal.
Como de praxe, policiais dos batalhões de Assis, Dracena, Presidente Prudente e Presidente Venceslau estacionaram as viaturas nos respectivos municípios como forma de homenagem. As sirenes ficaram ligadas por um minuto enquanto os militares batiam continência. A ação de respeito também foi feita pelos bombeiros militares do 14º Grupamento de Bombeiros.
O cabo-PM Alexandre Luís Batista trabalhava na instituição há 20 anos e, atualmente, estava lotado na Companhia de Força Tática do 32º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior), em Assis. Na data do enterro, o policial estaria completando 44 anos de vida.
O acidente que vitimou o policial ocorreu na manhã de quinta-feira, no Aeródromo Estância Machado, em Álvares Machado. Durante treinamento da Força Tática com a equipe do Águia, Alexandre perdeu o equilíbrio de despencou da aeronave, numa altura aproximada de 10 metros.
Ele chegou a ser socorrido em parada cardiorrespiratória ao HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, mas morreu pouco mais de 1 hora depois do acidente.
A Polícia Militar informou que abriu sindicância para investigar a queda. “Todas as providências para apurar o caso estão sendo adotadas pela Polícia Militar, bem como as investigações aeronáuticas pelo órgão responsável”, explicou em nota.
