Existem diversas formas de treino cognitivo para pessoas idosas e estas podem variar de pessoa para pessoa. Muitos estudos realizados com pessoas idosas demonstram a eficácia de determinados treinos sobre a plasticidade cerebral no processo de envelhecimento.
Acredita-se que as intervenções cognitivas melhoram e ajudam a preservar as funções cognitivas. Reconhecer a importância do envelhecimento ativo faz com que a busca pelos melhores tipos de treino cognitivo para pessoas da terceira idade surja como uma importante estratégia para a manutenção da qualidade de vida.
Assim, a diversidade de abordagens existentes sinaliza não apenas uma resposta à particularidade de cada indivíduo, mas também para a complexidade e resiliência do envelhecimento humano.
Temos diversas modalidades de estímulo consideradas eficazes para a cognição de pessoas idosas, entre ela a estimulação cognitiva, treino cognitivo e reabilitação cognitiva.
A estimulação cognitiva envolve a aplicação de tarefas repetitivas e padronizadas; o treino cognitivo permite o avanço e tem enfoque na potencialização dos efeitos da intervenção; e, por último, a reabilitação cognitiva é direcionada ao atendimento particular, onde as dificuldades individuais são trabalhadas.
No processo de envelhecimento, as pessoas idosas são particularmente mais propensas a realizar algum tipo de intervenção cognitiva, pois algumas funções apresentam um declínio cognitivo natural na fase da velhice. Assim, é um desafio diferenciar com precisão o processo natural com o processo patológico.
Sabemos que mesmo em um contexto de alterações do desempenho cognitivo, o treino poderá melhorar bastante as habilidades mentais, fortalecendo a reserva cognitiva, assim como compensando dificuldades
cognitivas mais comuns entre pessoas idosas.
Incluem assim os jogos de lógica, como palavras cruzadas e sudoku. Essas atividades, muitas vezes encaradas como passatempos, são pontes para a plasticidade cerebral e a manutenção de habilidades cognitivas ao longo do tempo. Existem também os programas com atividades computadorizadas que facilitam a sua realização.
Nesse sentido, a integração tecnológica com os aplicativos e jogos específicos tornam-se veículos não apenas de desafios virtuais, mas também de conexões intergeracionais e adaptação a um ambiente em constante evolução.
O treino de memória e suas múltiplas aplicações ajudam na recuperação de informações e podem não apenas fortalecer a memória, bem como manter as experiências de vida.
Ao personalizar e diversificar as atividades de treino cognitivo, é possível criar uma abordagem abrangente que atenda às necessidades individuais da população idosa. Além disso, as práticas cognitivas não apenas proporcionam benefícios para o cérebro, mas também podem contribuir para um envelhecimento saudável e ativo.
