Em 18 de maio foi lembrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o que ensejou diversas ações alusivas em cidades regionais. O ideal seria que a sociedade não tivesse que debater esse tipo de assunto, no entanto, infelizmente, sabemos que trata-se de uma realidade recorrente, entre todas as classes sociais.
Desta forma, é de extrema importância que as crianças e os adolescentes sejam constantemente alertados sobre situações que configuram abuso e exploração sexual. Muitos deles não têm consciência de que podem estar na mira de abusadores, portanto, todo cuidado é pouco.
Conforme propagado por autoridades competentes, com frequência as vítimas sofrem abusos dentro do próprio seio familiar ou de pessoas próximas. São tios, padrastos, vizinhos, irmãos de colegas, até mesmo pais. Vale ressaltar que, embora seja menos comum, mulheres também podem ser abusadoras. A proximidade entre algoz e vítima acaba por dificultar a identificação dos abusos. Infelizmente, há casos em que quem deveria proteger nossas crianças preferem fechar os olhos, negligenciando a situação para não causar constrangimentos familiares.
Há casos ainda em que os responsáveis desacreditam e colocam em xeque a veracidade dos relatos dos abusados. Isso não pode ocorrer. É preciso conversar, dialogar, compreender o que está ocorrendo. Não podemos jamais virar as costas para uma situação tão terrível como o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
