O empreendedorismo feminino tem se destacado como uma força motriz do crescimento econômico e social, especialmente em um cenário onde muitas mulheres são chefes de família. Ao optarem por abrir seus próprios negócios, elas buscam não apenas uma fonte de renda, mas a possibilidade de conciliar trabalho e vida pessoal com mais flexibilidade e proximidade com seus filhos. Esse modelo de empreendedorismo oferece às mulheres um espaço para desenvolver habilidades, criar redes de apoio e transformar desafios em oportunidades.
Como noticiado por O Imparcial, na região de Presidente Prudente, conforme levantamento do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o total de MEIs (Microempreendedores Individuais) ativos liderados por mulheres na maior cidade do oeste paulista passou de 7.179 em 2021 para 10.935 até início de novembro de 2024, o que corresponde a um crescimento de 52,32%, com destaque para negócios nos setores de beleza, vestuário, promoção de vendas e serviços domésticos.
Outras cidades da região também apresentaram números expressivos, como Presidente Epitácio, que conta com 1.871 MEIs ativos; Dracena, com 1.783; Presidente Venceslau, com 1.503; e Adamantina, com 1.112 negócios encabeçados por mulheres.
Muitas vezes, a decisão de empreender vem da necessidade de prover sustento e da vontade de ter maior controle sobre o próprio tempo. Por meio de iniciativas, como micro e pequenos negócios, essas mulheres contribuem com a economia local, geram empregos e inspiram suas comunidades, mostrando que é possível aliar autonomia financeira com uma vida familiar presente.
No entanto, o caminho para o empreendedorismo feminino ainda apresenta desafios. As mulheres frequentemente enfrentam dificuldades no acesso ao crédito, preconceitos e a falta de suporte especializado. Por isso, é essencial que políticas públicas e programas de capacitação se dediquem a fomentar o crescimento dessas iniciativas, proporcionando ferramentas e recursos que as ajudem a superar barreiras e a expandir seus negócios.
Ao valorizar o empreendedorismo feminino, toda a sociedade se beneficia. Com mais oportunidades para crescer e liderar, as mulheres podem não apenas transformar suas próprias vidas, mas também criar um legado de inclusão, inovação e empoderamento para as futuras gerações.