"Tenho o espírito olímpico”, diz Euro Mello

Esportes - Jefferson Martins

Data 21/01/2016
Horário 03:40
 

"Sou louco por esporte e principalmente por Olimpíadas". É assim que o nadador prudentino Euro de Oliveira Mello, 89 anos, professor de Direito aposentado se apresenta. Ele se inscreveu em uma das campanhas publicitárias para conduzir a tocha olímpica que passará por Presidente Prudente, em 27 de junho e aguarda "com muita ansiedade", o anúncio oficial que será feito pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), em 29 de fevereiro.

Nadador desde 1998, Euro conta que ingressou na modalidade que o consagrou por acaso. "Depois que eu me aposentei, comecei a frequentar a Prudentina, e nadar de fim de semana. E o Fran me convidou para competir. Eu, como nunca tinha participado de nenhum torneio, falei para ele que ia aprender primeiro, e logo no primeiro evento ganhei as duas provas que eu nadei", lembra das duas primeiras medalhas conquistadas.

Jornal O Imparcial Euro apresenta, orgulhoso, os títulos conquistados pela Federação Internacional

E de lá para cá a coleção aumentou: são 650 medalhas no total. "Faz seis anos que eu entro no Top Ten da Fina , e ganho o prêmio", mostra com orgulho os certificados. No entanto, a história com as Olímpiadas vem de antes, desde 1952, quando estudava direito na PUC (Pontifícia Universidade Católica), em São Paulo. "Eu treinava atletismo, e tive a oportunidade de tentar o índice para os Jogos de Helsinki , mas não consegui, porém na ocasião eu fui um dos melhores do país", afirma.

 

"É um sonho"

Sobre a tocha olímpica, o prudentino fala que na sua opinião, é necessário um pré-requisito para ser um dos condutores. "Todo mundo me pergunta, ‘mas o que te faz querer carregar a tocha?’ E eu digo, que para percorrer os 200 metros com a tocha, é necessário ter espírito olímpico e eu tenho", garante. Ainda sobre o maior evento esportivo mundial, que será no Rio de Janeiro, Euro diz não ter dúvida que será um sucesso. "Vai ocorrer tudo da melhor forma possível, apesar de eu acreditar que o Brasil irá se endividar todo, mas será algo inesquecível", destaca.
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