Nesta semana, a destinação do lixo produzido em Presidente Prudente teve mais um capítulo. Como o aterro controlado da maior cidade regional não tem mais capacidade para receber resíduos, a Prefeitura precisou contratar uma empresa para assumir os serviços de transporte e destinação final dos resíduos sólidos do município. Tudo isso ao custo de R$ 9.460.800 por seis meses de contrato.
Em razão do caráter emergencial do serviço – afinal, a estimativa é que sejam geradas 240 toneladas de resíduos por dia na cidade – a empresa de Adamantina foi contratada na modalidade de dispensa de licitação. Desta forma, voltamos a enfatizar a importância que cada cidadão precisa dar ao lixo que produz. Diferentemente daquilo que muitos pensam, o problema não acaba assim que os resíduos são colocados da porta de casa para fora. Muito pelo contrário: é aí que começam os desafios. Para onde esse lixo será encaminhado? Ele está sendo destinado da forma correta? Existe algum prejuízo ao meio ambiente e à sociedade como um todo?
São questionamentos que todas as pessoas devem fazer. Pois esse é um problema de todos nós – e não somente do poder público, que precisa “dar um fim a ele” – mas, claro, da forma correta. A preocupação com a produção de lixo em excesso começa muito antes do que se imagina. Ela tem início antes mesmo da intenção em se consumir algo. Mais uma vez, é preciso se questionar: como isso foi produzido? Quanto de resíduo isso vai gerar? Isso vai poluir o meio ambiente? Demora quanto tempo para se desintegrar na natureza?
Para se ter uma ideia do quanto muitas pessoas não estão preocupadas com seu lixo, nesta semana, a Prefeitura de Prudente realiza um trabalho de limpeza e adequação na estrada vicinal Dona Santa, nas proximidades do Jardim Panorâmico. Até esta terça-feira, haviam sido recolhidos (pasmem!) cerca de 40 caminhões com entulho e vegetação. Infelizmente, jogar o lixo em locais inapropriados – desde que longe dos próprios olhos – é uma prática recorrente. Passou da hora das pessoas se conscientizarem. O lixo produzido é sim um problema de todos nós!
