Horas depois que o governador João Doria (PSDB) se pronunciou sobre a flexibilização da quarentena, na quarta-feira, leitores denunciaram uma suposta lotação na sede da Igreja Universal de Presidente Prudente. Com foto encaminhada ao jornal O Imparcial, a qual mostra várias pessoas no interior da instituição religiosa, eles reclamaram sobre o “cenário”.
Procurado, o chefe da Sedepp (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico), Carlos Alberto da Silva Corrêa, Casagrande, esclareceu primeiramente que o decreto estadual não exclui o funcionamento das igrejas. O que há, na verdade “é um consenso entre as instituições locais e o município, em não realizar grandes missas e cultos”. Ele conta ainda que são permitidos encontros pequenos, “individualizados”, respeitando as regras de distanciamento e higienização.
À reportagem, já pensando na segunda-feira, dia em que a flexibilização da quarentena começa e permite o funcionamento de instituições religiosas, mas com restrições, ele informa que haverá um trabalho de conscientização. Isso porque, conforme ressalta, o efetivo será utilizado para auxiliar, por exemplo, na demarcação do espaço, respeitando o distanciamento de dois metros, e orientar quanto ao limite de usar 40% da capacidade do local, bem como reiterar a necessidade de higienização.
A reportagem também entrou em contato com a igreja, para verificar sobre a situação, se gostaria de falar algo ou explicar o ocorrido, mas até o fechamento dessa edição, não conseguiu contato.
Funcionamento de instituições religiosas
Conforme decretado ontem, pelo prefeito Nelson Roberto Bugalho (PSDB), a partir de segunda-feira será permitida a realização de celebrações de até 1h30, desde que a capacidade de lotação seja limitada em 40%. Deverão ser respeitadas também medidas de segurança e higiene, como distanciamento de dois metros entre os fiéis, sem apertos de mãos e abraços.