Os supermercados de Presidente Prudente acompanham as expectativas de réveillon e registram 20% no aumento das vendas, se comparado com os meses que antecederam dezembro. Apesar do avanço, a porcentagem descrita não representa as vendas do fim de ano de 2014, movimento considerado pelos comerciantes, como responsável pelo "dobro de 2015".
De acordo com gerentes, comerciantes e empresários do ramo alimentício da cidade, os principais itens de saída constatados nos últimos dias do ano estão ligados aos setores de açougue, bebidas e hortifruti, os quais garantem o movimento intenso desde o Natal.
Conforme o proprietário do Super Malfatti, Alexandre Malfatti, o fluxo de clientes para o réveillon deve seguir o panorama da véspera de Natal. Diferenciando apenas pelos produtos, os quais, neste momento, evidenciam o champanhe e itens para decoração. "Contamos com maior circulação amanhã ", diz.

Setores de açougue, bebidas e hortifruti têm maior fluxo
O faturamento dos 20% de majoração, segundo o gerente do Supermercado Avenida, Joelson Tonietti, se deve às compras de última hora, visto que "a população acumula mercadoria do Natal e renova o estoque apenas na véspera da virada", diz.
"Comparado com o ano-novo de 2014, as vendas caíram pela metade". É o que informa a proprietária do Mercado Alvorada, Cristina Rodrigues Miranda. Para ela, a crise econômica, juntamente com a mudança de comportamento dos consumidores, resultou em um "crescimento controlado" de compra e venda. "Com o acúmulo de comercialização nos últimos dias, temos a impressão de aumento, mas são pessoas que deixaram de comprar durante todo o mês", observa.
Consumidores
Comprando frutas, carne e bebidas, o professor universitário André Menegassi diz que, apesar de não passar o réveillon em sua residência, efetua as compras para a data. "Diferente de uma compra mensal, neste período adquirimos produtos específicos", aponta.
O funcionário público estadual, Rogério Francisco dos Santos, 54 anos, afirma ter gastado R$ 400 a mais que em uma compra de fim de mês. Montante que, segundo ele, está associado à compra de carne e bebidas. "É um custo alto, tendo em vista o momento que passamos", acrescenta.
"Juntamos dinheiro e compramos". Explica a costureira Benedita Vieira Caldeira, 58 anos. De acordo com ela, toda sua família contribui com uma quantia, a qual é responsável pela festa familiar. "Neste ano adquirimos R$ 1,5 mil, e gastaremos tudo com a virada", diz.
SERVIÇO
HORÁRIOS INDEPENDENTES
Os supermercados da cidade, como constatado durante as entrevistas, seguirão horários independentes hoje, da mesma forma que o período de volta.