A cervejaria Suinga de Presidente Prudente completa 4 anos em plena pandemia, e os três sócios, Guilherme, Larissa e Raphael (dois engenheiros químicos e um de produção) continuam firmes no seu projeto de produzir cerveja artesanal de altíssima qualidade. E, continuam lançando novidades como a edição reserva, uma limitadíssima série de cervejas especiais envelhecidas em barricas de madeira por mais de dois anos. Além disso, aproveitam para construir um espaço de consumo, na sua sede na Avenida Joaquim Constantino, 4.300. No “Jardim da Cerveja”, que ficará pronto em 2021, os amantes da bebida artesanal poderão consumir todos produtos da Suinga e saborear delícias exclusivas que harmonizam com a cerveja.
"O que é Natal? É uma ternura pelo passado, coragem para o presente,
esperança para o futuro. É um desejo forte de que cada xícara transborde
bênçãos eternas, e que todos os caminhos levem à paz" Agnes M. Pharo
Anwar Damha, presidente da Encalso, que nos deixou ontem, aos 90 anos, foi o primeiro engenheiro da Prefeitura de Presidente Prudente, contratado na primeira administração do prefeito Antonio Sandoval Neto, em 1959. Foi o responsável pelas primeiras ruas pavimentadas da cidade. Em 1962 deixou a Prefeitura, dispensado numa troca de governo. O que seria uma tragédia na vida dele, ficar sem emprego no interior do Estado onde as construções minguavam, ele soube transformar na grande realização de sua vida. Após dois anos fundou a Encalso, que se tornou uma das maiores construtoras do país, e um conglomerado empresarial que atua no agronegócio, comércio (construiu o Prudenshopping), concessão de energia e empreendimentos imobiliários. Há alguns anos passou o comando das empresas para os filhos. Antigos funcionários lembram-se dele com um homem forte, que enfrentou bravamente todas as etapas de sua vida, mas principalmente por sua generosidade com os amigos e colaboradores.
Uma das histórias que eu ouvia do Dr. Anwar Damha era que ele nunca esquecia um amigo. Vários deles ajudou até a morte. De um fui testemunha. No começo dos anos 90 fui visitar o ex-vereador Ubaldo Gomes Correia, que estava muito doente, em seus últimos dias de vida. Cruzei na porta com o rapaz da farmácia. Ia levar os remédios para o Ubaldo. A enfermeira comentou comigo “é uma fortuna todo dia, tudo pago pelo Dr. Anwar, que não desampara seus amigos”. Até Ubaldo morrer, ele foi assistido por seu amigo de juventude.
