Em uma sociedade extremamente consumista, em que a todo instante são geradas toneladas e toneladas de resíduos, um dos grandes desafios, sem dúvidas, é como dar a destinação correta para tanto lixo, entulho e materiais inservíveis. Infelizmente, muitos desses detritos são muito poluentes, causando um impacto negativo imenso sobre o meio ambiente.
Trata-se, de fato, de um grande problema, que precisa de uma solução urgente. Mas, enquanto muitos municípios buscam de forma incessante encontrar uma saída para tremendo desafio, como é o caso de várias cidades regionais, cabe a todos nós fazermos a nossa parte. Muitas pessoas não têm consciência e negligenciam o fato de que cada um é sim responsável pelo lixo que gera. Parece que apenas querem se livrar dos resíduos, sem se importar de que forma: querem afastar o problema de suas casas e de suas vistas.
Separar o lixo orgânico do reciclável é o mínimo que se espera. Se interessar sobre o caminho percorrido por esses materiais, ou seja, saber qual a sua real destinação, é uma atitude cidadã. Como noticiado nesta semana por O Imparcial, a Secretaria do Meio Ambiente de Santo Anastácio, com incentivo e apoio à Associação de Materiais Recicláveis da Acasa (Associação dos Coletores de Santo Anastácio), pede aos moradores do município, que separem o óleo usado em recipientes plásticos, como garrafas pet, acomode-as dentro dos sacos verdes distribuídos pela associação e repassem aos trabalhadores da Acasa.
Isso porque o descarte incorreto do óleo de cozinha também causa muitos prejuízos. Basta refletirmos que um litro de óleo de cozinha usado, se despejado em pias ou vasos incorretamente, polui 25 mil litros de água. Portanto, ele não deve ser jogado no ralo da pia, no vaso sanitário e nem com o lixo orgânico, pois esses destinos incorretos levam à contaminação dos mananciais aquáticos, do solo e da atmosfera.
Nosso lixo é sim nossa responsabilidade. Não podemos apenas delegar o problema para o poder público, e deixar nossa parte de lado.