Que os tempos mudaram e sua eficácia de que ainda coisas podem acontecer, podemos dizer que nada mais nos convence do que realmente possa vir daqui para frente. “Cada época possui suas enfermidades. Desse modo, temos uma época bacteriológica, que chegou ao fim com a descoberta dos antibióticos”. Apesar do medo imenso que temos hoje de uma outra pandemia gripal, não vivemos numa era viral. Assim já dizia “Byung-Chul Han”, filósofo coreano, uma das vozes mais inovadoras da atualidade, descreve neste ensaio como o Ocidente está se tornando uma sociedade do cansaço. No que considera na sua visão como a violência neural.
Não muito longe de nossas inquietações que vivemos em nosso dia a dia, ainda perseveramos que temos tempo para fazer outras coisas, principalmente aquela que nos tira o foco do que realmente precisamos fazer. Essa penumbra, mesmo que sendo passageira aos nossos olhos, tenta se voltar para algo que não soma em quase nada daquilo que realmente valha a sua intenção. Não precisamos ter a noção que não somos adolescentes para esses desvios, nada disso, isso acontece com naturalidade a cada um de nós que se sente no sufoco daquele dia cheio. Podemos até considerar que uma pós-pandemia, muita coisa aconteceu e para muitos de nós, mesmo não querendo o intencional, se limitam naquilo que não quer dividir com ninguém.
As informações que nos chegam de maneira avassaladora, e que nos mobilizam em aceitar o que precisamos priorizar como forma de conhecimento e valor. Venhamos e convenhamos, isso se quer nem precisamos sair de nossas próprias casas, elas simplesmente brotam. E nisso fica a nossa aceitação por algo que nos conduz o verdadeiro sentido das coisas. Aceitamos e fazemos o que podemos, ou seremos ousados por querer fazer com que realmente mudem.
Tão pouco seja a nossa tamanha ignorância em não entender o que vem acontecendo, mesmo por menor que seja o evento realizado em qual seja o lugar. Seja possível que estejamos apáticas às mudanças. Que o nosso Brasil é gigante, tem seus valores, suas riquezas, suas qualidades em desenvolvimento em grande parte dos setores, disso já sabemos há muito tempo! Mas nossa inércia condiz com que o avanço estagnou nesse processo de evolução. O umbigo ainda é o lugar mais próximo.
Com a evolução da tecnologia a cada dia, da ciência, pelo menos o nosso setor da educação precisa urgentemente se manifestar, como forma de um povo ciente de sua cultura, quando criadas raízes, jamais irá se esquivar de qual seja a mudança. Se estamos ou não num sistema de uma sociedade em cansaço, a vista contemplativa pressupõe uma pedagogia do ver. No crepúsculo dos ídolos, Nietzsche formula três tarefas, em vista das quais a gente precisa de educadores. Devemos aprender a ler, devemos aprender a pensar, devemos aprender a falar e a escrever.