O presidente do Sindicato Rural de Presidente Prudente, Carlos Roberto Biancardi, evitou o alarmismo ao se posicionar diante da confirmação do caso do mal da vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina), constatado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, no fim de fevereiro. O caso foi registrado na cidade de Marabá, no Estado do Pará. Com a confirmação, o governo federal suspendeu temporariamente as exportações de carne bovina para a China. “A suspensão das exportações interrompe o fluxo normal dos negócios, criando um clima negativo e expectativa negativa, principalmente quanto às cotações”, iniciou o presidente da instituição rural.
“Aos produtores cabe neste momento manter as recomendações sanitárias, não se precipitar em relação a vendas, evitar veiculação de notícias alarmistas, aguardar a normalização dos abates que deve ocorrer em breve”, recomenda Biancardi.
No Estado de São Paulo, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, faz a prevenção das EEBs através do Programa Estadual de Prevenção às Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis, atuando no controle de animais importados de zonas de risco, na fiscalização do uso de subprodutos de origem animal proibidos à alimentação de ruminantes e nos diagnósticos diferencias em casos de doenças neurológicas. De acordo com o órgão, em São Paulo, não há o que se pronunciar, uma vez que o caso foi constatado no Pará e por ainda estar em análise por um laboratório no Canadá