Sindicato e Guilherme Piai esclarecem discussão que circula nas redes sociais

Vídeo mostrou o candidato a prefeito de Presidente Prudente e o sindicato da categoria dos motoristas de ônibus em discussão durante um ato de greve

PRUDENTE - GABRIEL BUOSI

Data 29/10/2020
Horário 18:43
Reprodução/internet - Discussão ocorreu durante greve dos funcionários da Prudente Urbano
Reprodução/internet - Discussão ocorreu durante greve dos funcionários da Prudente Urbano

Circulou hoje nas redes sociais um vídeo que mostra um desentendimento entre manifestantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Terrestres de Presidente Prudente e Região e o candidato a prefeito de Presidente Prudente, Guilherme Piai (PSL). Procuradas, as partes se posicionaram para O Imparcial sobre o caso e esclareceram o assunto. 
O desentendimento ocorreu na manhã desta quinta-feira em frente ao estacionamento da empresa Prudente Urbano, onde ocorre uma paralisação total dos serviços por reivindicações relacionadas a atrasos em pagamentos.

Versão do sindicato

Segundo o presidente do sindicato, Wagner Schiavão, o “tumulto” teria se iniciado com a presença do candidato, que teria sido “chamado de canto” por representantes da categoria com o pedido de que o ato dos trabalhadores não se transformasse em algo político. “Outros candidatos já vieram aqui tomar frente da situação e não queremos envolvimento político, queremos apenas a garantia dos direitos por parte da empresa”. 
Wagner afirma que, inicialmente, Guilherme teria concordado com a sugestão de não se envolver, mas, logo em seguida, teria voltado para próximo dos manifestantes. “Foi quando o pessoal tumultuou. Não houve agressão como ele mencionou, isso é mentira, e nós apenas pedimos para que a luta por nossos direitos não se transformasse em um ato político”, afirma. 

Defesa do candidato

Ao jornal O Imparcial, Guilherme Piai comentou que alguns motoristas teriam ligado para ele antes de o candidato ir ao local, de forma que ele se dirigiu à greve, sem identificação de candidato, mas sim como “cidadão”, e foi quando os manifestantes fizeram círculos em volta dele, em forma de apoio à presença no ato.
Segundo o candidato, nenhum motorista o atacou, no entanto, Piai afirma que o sindicato chegou próximo dele, “agrediu por trás, e começou a atacar” o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Foi uma ação do sindicato, pois os motoristas me apoiam”, afirma.

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