Circulou hoje nas redes sociais um vídeo que mostra um desentendimento entre manifestantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Terrestres de Presidente Prudente e Região e o candidato a prefeito de Presidente Prudente, Guilherme Piai (PSL). Procuradas, as partes se posicionaram para O Imparcial sobre o caso e esclareceram o assunto.
O desentendimento ocorreu na manhã desta quinta-feira em frente ao estacionamento da empresa Prudente Urbano, onde ocorre uma paralisação total dos serviços por reivindicações relacionadas a atrasos em pagamentos.
Segundo o presidente do sindicato, Wagner Schiavão, o “tumulto” teria se iniciado com a presença do candidato, que teria sido “chamado de canto” por representantes da categoria com o pedido de que o ato dos trabalhadores não se transformasse em algo político. “Outros candidatos já vieram aqui tomar frente da situação e não queremos envolvimento político, queremos apenas a garantia dos direitos por parte da empresa”.
Wagner afirma que, inicialmente, Guilherme teria concordado com a sugestão de não se envolver, mas, logo em seguida, teria voltado para próximo dos manifestantes. “Foi quando o pessoal tumultuou. Não houve agressão como ele mencionou, isso é mentira, e nós apenas pedimos para que a luta por nossos direitos não se transformasse em um ato político”, afirma.
Ao jornal O Imparcial, Guilherme Piai comentou que alguns motoristas teriam ligado para ele antes de o candidato ir ao local, de forma que ele se dirigiu à greve, sem identificação de candidato, mas sim como “cidadão”, e foi quando os manifestantes fizeram círculos em volta dele, em forma de apoio à presença no ato.
Segundo o candidato, nenhum motorista o atacou, no entanto, Piai afirma que o sindicato chegou próximo dele, “agrediu por trás, e começou a atacar” o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Foi uma ação do sindicato, pois os motoristas me apoiam”, afirma.
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