Com a expansão do empreendedorismo, o setor de serviços assumiu lugar importante na economia de Presidente Prudente. Dados do IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) mostram que o segmento representa 34,2% da geração de riqueza na 10ª RA (Região Administrativa) do Estado de São Paulo, que abarca 53 cidades.
Os prognósticos para o setor num futuro próximo são bons, conforme avaliação do gerente do escritório regional do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de Presidente Prudente, José Carlos Cavalcante, que elenca alguns motivos para um horizonte frutífero para o setor no município. “Com a regularização das terras do Pontal, a nossa região certamente crescerá economicamente e aumentará a oferta de emprego. Estamos trabalhando o ecossistema de inovação, envolvendo todas as faculdades, o poder público, criando assim um ambiente favorável para os negócios”, realça o gerente regional do Sebrae.
Para Cavalcante, o alinhamento de quatro eixos da economia prudentina - agronegócio, comércio, indústria e serviços – é uma das maneiras de melhorar a produtividade e a competitividade dos setores a partir de programas de gestão, inovação, acesso a novos mercados e crédito orientado.
"Prudente se tornou a capital do oeste paulista. Conta com um comércio com muitas alternativas para a população regional. Possui hoje especializações nos setores da saúde. O setor de educação também cresceu muito, oferecendo oportunidades de várias profissões. Evolui muito também na tecnologia da informação. Além disso, a região tem uma segurança de ótima qualidade”, elenca Cavalcante.
De olho no progresso, o gerente regional do Sebrae faz uma avaliação de um dos gargalos da economia regional. “Presidente Prudente tem uma dinâmica econômica própria. Infelizmente, a região ainda tem um baixo crescimento populacional, com 34 municípios abaixo de 10 mil habitantes”, verifica Cavalcante que, por fim, faz uma observação. “Nosso aeroporto necessita de melhorias na área de embarque”, considera.
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