A Sessão Azul, neste domingo, às 10h30 do filme “As Múmias e o Anel Perdido”, é a primeira ação do “Projeto Integração”, um projeto permanente, o qual estará em constante evolução, que o Prudenshopping realizará! Mas ainda neste mês de março, além de um podcast, ainda sem data definida, realizado em parceria com a Rádio 101FM, a Prefeitura e a Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), autistas terão vagas exclusivas no estacionamento do shopping.
Bel Claro, coordenadora de marketing do Prudenshopping, fala com muito carinho sobre esse projeto. E realmente está se entregando nele. Segundo ela, as pessoas têm sempre uma visão muito comercial do marketing, e estar envolvida num projeto tão nobre, promovendo inclusão, é realmente muito especial para ela.
Na terça-feira mesmo, se reuniu com a primeira-dama do município e secretária de Assistência Social, Clélia Tomazini, com a finalidade de firmar uma parceria para que a equipe do shopping possa fazer um treinamento para receber e atender da melhor forma possível os autistas que visitarem o empreendimento.
“Estou super protetora com esse projeto, é o meu xodó! Não tenho ninguém próximo com autismo, mas por conta do projeto, estou aprendendo muito sobre a causa e tudo que a envolve, com isso, ficou muito claro pra mim, o quanto é importante socialmente, promover essa conscientização”, expõe a coordenadora de marketing.
Bel acredita que enfim o autismo começou receber a devida atenção e respeito. Por falta de conhecimento, ainda é possível ouvir comentários do tipo: "Parece que hoje em dia existem mais autistas que no passado". No entanto, a realidade é que no passado não havia tantos estudos e conhecimento em torno do assunto e com isso, o diagnóstico não era feito.
Ela entende que algumas atitudes das pessoas com autismo eram vistas como birra ou frescura, pois dependendo do nível, a sensibilidade é grande, tornando algumas situações incômodas, podendo acarretar em crises. “O que afeta toda a família, necessitando de algumas adaptações para que o familiar autista se sinta acolhido e incluído, mas a realidade é que essa inclusão deve acontecer por parte da sociedade como um todo, é uma questão de respeito”, enfatiza Bel.
