Há quase um ano e meio, os servidores públicos estaduais padecem com a ausência de um hospital habilitado para atendê-los em Presidente Prudente. Desde que a Santa Casa decidiu por romper o convênio com o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual), alegando defasagem nos valores repassados, a situação segue indefinida, prejudicando os servidores.
São inúmeras as reclamações da categoria, visto que, todo mês vem descontado em seus holerites o percentual que é destinado ao Iamspe. No entanto, se queixam de pouca ou nenhuma contrapartida no quesito atendimento à saúde. Desta forma, é com grande entusiasmo e expectativa que os servidores estaduais recebem a notícia das tratativas para que o extinto Hospital São João, localizado no Jardim Aviação, tenha sua infraestrutura utilizada para atendimento à categoria.
Como noticiado hoje por este diário, o médico e executivo em Saúde, Anis Ghattás Mitri Filho, que atualmente dirige a Santa Casa de Chavantes (SP), visitou, nesta quinta-feira, o prédio do Hospital São João. Acompanhado do deputado estadual Mauro Bragato (PSDB), que está à frente das tratativas, e do proprietário do imóvel, Fernando Nicolau, ele foi ao local para conhecer a infraestrutura da unidade – há sete anos desativada – antes de desenvolver o projeto de reativação do espaço, que ofereceria atendimento clínico geral para pacientes do sistema público e beneficiários de planos de saúde.
Uma das propostas de Anis seria obter para o hospital, se reativado, o credenciamento junto ao Iamspe, com o objetivo de atender aproximadamente 60 mil pessoas na região de Presidente Prudente. Procurado, o instituto esclareceu à reportagem de O Imparcial que tomou conhecimento da intenção, mas ainda não recebeu comunicação formal para propostas.
“O Iamspe está aberto a negociações para credenciar novos prestadores de serviços hospitalares”, ressalta.
Seguimos na imensa torcida para que o Hospital São João, que por tantos anos ofereceu atendimento psiquiátrico, retome sua função social, e seja reativado, de forma que beneficie tantas pessoas que carecem de consultas ambulatoriais, pronto-socorro e cirurgias.
