Senhor Bilau

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista que não tem papas nem bispos e freiras na língua

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 01/10/2024
Horário 05:30

Por essa creio que ninguém esperava: Bilau é nome próprio no Líbano. Portanto, nome de gente, no caso, homens. Apareceu na televisão, acho que na Globo, um senhor cujo nome é Bilau. Também tinha na telinha o sobrenome dele, que não me lembro enquanto batuco estas mal digitadas linhas.
Mas estava lá na tevê o senhor Bilau condenando os satânicos bombardeios israelenses contra o Líbano, onde já morreram mais de 1.500 pessoas, sem contar os feridos. Por falar nisso, os libaneses, incluindo o seu Bilau, devem se cuidar até porque o endiabrado serial killer Bibi Netanyahu avisou que o trabalho ainda não terminou. Ou seja: a matança não terminou.
Também por falar nisso, não sei por que o mundo árabe, com mais de dez países, não vai pra cima desse assassino monstruoso. Bem, deixa pra lá. No caso do senhor Bilau, presumo que seu nome não surpreendeu os milhões de fãs deste aristocrata, charmoso e sofisticado cronista (podem rir). Aliás, no mundo contemporâneo quase nada surpreende, espanta ou causa indignação.
Se Bilau é nome de homens libaneses, convém lembrar o sobrenome Pinto, comum em Portugal e no Brasil. Não sei se existe o prenome Pinto, principalmente em Portugal. Vai ver é apenas sobrenome mesmo. Por uma questão de polidez (palavra chique, hein?), não citarei nomes com o sobrenome Pinto para não descambar para o perigoso caminho da galhofa, como dizia o Stanislaw Ponte Preta.
Pensando bem, abro uma exceção e nesse caso menciono o político paulista, Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto, o 44º governador de São Paulo. Ele governou o Estado entre os anos de 1959 e 1963, quando urubu ameaçava voar de costas no Brasil. 
Por ter um nome extenso, Carlos Alberto Alves optou pelo sobrenome Carvalho Pinto e, politicamente, deu certo. E cuidado revisão: não vai tirar o v de Carvalho porque senão vira Pinto em dobro.

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