Este diário publicou que duas cidades da região confirmaram casos de monkeypox (varíola dos macacos) ontem. Presidente Prudente comunicou o segundo diagnóstico da doença, enquanto Presidente Bernardes informou o primeiro. É preciso que todos entenda, a importância de saber sobre essa doença, suas cautelas e consequências.
Conforme o Instituto Butantan, apesar de a varíola transmitida pelo vírus Monkeypox ser considerada uma doença autolimitada, que geralmente se cura sozinha, em alguns casos pode haver a necessidade de um tratamento medicamentoso específico, sobretudo entre pessoas imunossuprimidas, segundo especialistas e órgãos governamentais de saúde.
É essencial também que todos saibam os sintomas, para que fiquem em alerta. Os principais sintomas atribuídos ao Monkeypox são febre, dores no corpo e na cabeça, calafrios e exaustão, que podem durar em média três dias. Eles são seguidos de lesões na pele que evoluem em cinco estágios, conhecidos como mácula, pápulas, vesículas, pústulas e finalmente crostas, estágio final quando caem. É principalmente o contato com elas que causa a transmissão do vírus para outras pessoas. Apesar de ser chamada de “varíola dos macacos”, é importante reforçar que os macacos são vítimas da doença, assim como os humanos, e que na forma detectada em 2022, o contágio é apenas entre humanos.
De acordo com orientações das autoridades de saúde, por ser transmissível, a doença exige cuidados para a identificação dos pacientes, o isolamento, a notificação dos casos, a realização de testes laboratoriais e o monitoramento dos contatos. O tratamento é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas.
A doença, na maioria dos casos, evolui de forma benigna e os sinais e sintomas duram de duas a quatro semanas. Se cuide, cuide dos seus filhos e os idosos. Vamos todos fazer de tudo para ficarmos longe dessa doença e que ela suma o mais rápido possível das nossas vidas.
