Para todos os síndicos, o principal foco de suas gestões é a segurança patrimonial e pessoal dos condôminos. Muito se fala em tecnologias avançadas, terceirização de pessoal, portaria remota, virtual, etc....
Acredito sim que a tecnologia vai substituir as portarias frágeis que temos em nossos residenciais, que por muitas vezes sustentam uma década de “favores e carrega sacolas”, fazendo com que a figura do porteiro seja mais de um faz tudo a um controlador de acesso. A saída do porteiro da frente do prédio e atendimento de base, com toda segurança possível e acesso a recursos imediatos de controle de eventos formatados por processos e procedimentos, é sim o futuro que nos bate à porta. E deixo claro que a culpa não é do porteiro! A cultura brasileira nos leva a relações familiarizadas, e só se lembra dos deveres quando aperta o cinto. Tenho visto “Ns” portarias totalmente familiarizadas, onde um sorriso abre as portas, um bom dia, um bate-papo descontraído, vestimenta perfeita, entre outros atributos.
Vejam que essa forma de trabalho é incutida aos porteiros, pois se travarem a entrada de um familiar ou conhecido, pode causar transtornos com o condômino, sendo essa a casa do inimigo! Os simples relapsos casuais se tornam corriqueiros ao ponto de abrir o portão antes de saber quem é, ou mesmo, “para ver a pessoa de perto”.
Volto a dizer que a culpa não é do ser humano controlador de acesso, é nossa! Precisamos nos acostumar a cumprir e respeitar processos, treinar nossos colaboradores e dar-lhes o máximo de recursos possíveis para cumprir sua jornada em segurança. Investir em treinamento de porteiros, controladores de acesso e vigias pode melhorar e muito as portarias. A tecnologia hoje grita a nosso favor! Temos recursos no mercado comandados à distância, que auxiliam na identificação, entrada e permanência de pessoas dentro do residencial.
É hora de investir em portaria! Tecnologia e treinamento é a palavra do momento.