Com grande frequência, este diário noticia acidentes de trânsito, muitos deles com vítimas fatais. Infelizmente, tais ocorrências não apenas engrossam as tristes estatísticas de sequelas e mortes envolvendo motoristas, passageiros e pedestres. Isso porque são pais, mães, filhos, avós, tios, amigos, que acabam perdendo a vida precocemente, de forma abrupta, e, na maioria das vezes, em acidentes que poderiam ter sido evitados.
Conforme a polícia, são geralmente casos envolvendo negligência, imprudência e/ou imperícia. Ou seja, são falhas evitáveis. Os veículos naturalmente fazem parte do nosso dia a dia. Muitas pessoas estão habituadas a pegar no volante, e acabam deixando de colocar em prática pequenas ações que garantem muito mais segurança no trânsito. Todos sabemos o quão importante é, por exemplo, usar o cinto de segurança e acomodar as crianças em assentos adequados a elas. No entanto, são inúmeros os acidentes com vítimas, que acabaram perdendo a vida, porque estavam, justamente, sem o cinto de segurança. É uma triste realidade.
Outras práticas comuns, que precisam ser banidas de vez, são o uso do celular enquanto dirige, e, claro, o consumo de álcool antes de pegar o volante. No caso do celular, nada é tão urgente que não possa aguardar o motorista estacionar o carro antes de atender. A vida, com certeza, vale muito mais do que qualquer ligação ou mensagem. Já consumir bebida alcoólica antes de dirigir é, infelizmente, algo muito comum, e em todas as faixas etárias: muitos jovens, adultos e idosos acreditam que só uma cervejinha não vai fazer diferença. Mas faz! As pessoas costumam acreditar, fantasiosamente, que são imunes a tragédias, que os acidentes são exclusividade dos outros. Ledo engano.
Estamos na Semana Nacional do Trânsito, quando diversas ações são realizadas para alertar e conscientizar a população sobre a necessidade de prezar pela segurança no trânsito. Este período é de extrema importância para que o assunto fique em voga, despertando a atenção das pessoas para sua responsabilidade como motoristas, passageiras e pedestres. Mas isso não pode ficar restrito a essa semana. Trata-se de uma prática que precisa ser adotada a cada vez que colocamos nosso pé para fora de casa.
