Se você não sabe brincar, não brinque!

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 03/04/2024
Horário 04:30

Talvez, muitos não tenham a dimensão o quanto essa frase tem nos impulsionado durante um bom tempo a praticá-la de forma até muito saudável, desde que tenhamos uma certa habilidade. Mas com o passar dos tempos, e hoje mais ainda, temos que tomar o maior senso com tudo e com todos. Quem sabe até se perdeu a graça de como fazer devido os rumores que o cuidado seja um referencial de muita cautela do que se diz, principalmente. Se essa noção do brincar sem ofender, mas querendo dar um sentido a qualquer que seja o ambiente ou as situações normais, e esse impulso te persegue, acredito que por alguns instantes se perdeu o rumo naquilo que tenha feito, mesmo não sendo tão intencional, não é verdade? 
Pois bem, nossos momentos tão intensos e cada vez mais delicados, por qualquer que seja uma intenção numa determinada brincadeira, se policie daquilo que realmente possa causar algum efeito contrário, isto é, seja um gesto, uma palavra, ou até mesmo um olhar simplíssimo, pois não temos a mínima ideia do que podemos causar no outro ou nos outros. Essa intensidade do mundo não tão moderno acaba nos limitando de nossa essência por sermos ávidos de nossa gigante alegria pela vida. 
Seja até provável, mas não sei se devamos insistir nisso ainda, que pós-pandemia, essa delicada ação, numa tentativa de darmos um pouco mais de sentido a nossa vida, muito peculiar aos olhos de quem não são. Mas saibamos respeitar os momentos, sejam eles de perdas, desencontros, tristezas, vazios e tantas outras limitações que o ser humano sente e até absorve.      
Lembro que, quando falamos dessas ações ou tentativas de brincadeiras, é bem quista e previsível no sentido salutar, de forma que possamos agregar valores que somam a nossa credibilidade as pessoas, nunca e jamais em prejudicá-las. É possível que, devido a várias atribuições que o mundo tem nos oferecido, dentre elas as doenças, guerras, jogos de interesses e tantas outras, a nossa disponibilidade de poder agregar alegrias, brincadeiras, aproximação de valores, serenidade daquilo que realmente acreditamos que seja, esteja limitada somente aqueles que realmente dão sentido à vida, nada mais.
Evidente que nossas vontades e interesses não são tão simples e idênticos aos demais, porém, um momento até então não muito delicado nos permite sermos acolhedores, sensíveis e até promissos aos nossos caminhos. Se entendermos que não precisamos nos exaltar na tentativa de insistir com quem não valha a nossa livre presença, saibamos entender verdadeiramente quais são as diferenças. Assim, se troca de roupa, de casa, de carro, de cargos, de amigos, de parceiros, de marido ou até esposa, mas a vida é uma só!  

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