A secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado quer investir na produção de alimentos orgânicos. Os técnicos avaliam que o mercado é estratégico para o Estado. “Os grãos orgânicos são muito importantes para a alimentação animal, sendo fundamentais para a produção de carne, leite e ovos orgânicos”, diz o secretário Gustavo Junqueira. “São Paulo abriga as principais agroindústrias de processamento de produtos animais orgânicos, porém, é necessário aumentar a produção de grãos”. O órgão anunciou parceria com a empresa Rizoma Agro em três eixos: o desenvolvimento da produção de grãos orgânicos; inovação e uso de bioinsumos; e o desenvolvimento de novas máquinas e implementos agrícolas para que elas façam o trabalho nos solos, por exemplo, como se fosse feito manualmente.
Técnicos estaduais realizaram recentemente levantamento inédito com 3.090 produtores orgânicos paulistas para traçar um panorama da atividade no Estado. A partir da pesquisa, estima-se que 46% dos municípios do estado possuem pelo menos um produtor orgânico. A maior parte da produção está concentrada em São Paulo, Registro, Ribeirão Preto, Bragança Paulista e Itapeva, regiões que abrigam maior parte dos centros consumidores ou que possuem predominância da agricultura familiar.
Segundo a pesquisa, 58,92% dos entrevistados disseram produzir legumes e verduras; 29,77% produzem frutas; 6,61% produzem produtos de origem animal, como ovos e lácteos; e 4,7% produzem grãos. Os principais canais de venda são feiras livres, cestas de entrega e supermercados. O estudo mostra ainda que 23,35% dos produtores entrevistados são certificados por auditoria; 8,71% certificados por SPG (Sistema Participativo de Garantia); 20,25% cadastrados como OCS (Organização de Controle Social), com venda direta; e 47,69% estão em conversão ou transição para agricultura orgânica.
A compostagem e a destinação dos resíduos sólidos orgânicos estão entre os maiores desafios ambientais nas cidades, segundo a CNM (Confederação Nacional de Municípios). A entidade acaba de reforçar aos gestores municipais que o fomento e o incentivo à produção local de composto pode ser possível de se realizar, principalmente para mostrar aos demais entes da federação a importância e a necessidade de que haja políticas públicas focadas/voltadas para esse setor.
Além de aumentar a vida útil dos aterros sanitários e não oferecer risco de poluição dos solos e águas superficiais e subterrâneas, a técnica da compostagem controla a geração de odores desagradáveis e mitiga a geração de GEE (Gases de Efeito Estufa).
Entre os benefícios agrícolas do tratamento correto do resíduo sólido, está a fonte de matéria orgânica de qualidade para os solos, a fonte alternativa de macro e micronutrientes. Além disso, a medida diminui o uso da água de irrigação, o uso de fertilizantes minerais e o uso de agrodefensivos.
A agropecuária, agroindústrias, animais (exceto rebanho bovino), indústrias, resíduos sólidos urbanos e resíduos de saneamento básico estão entre as áreas que geram maior volume de resíduos orgânicos. Em 2019, o país teve uma demanda de 36,2 milhões de toneladas de composto orgânico e importou 31 milhões de toneladas ao preço de 9 bilhões de dólares.
● O campus de inovação Onovolab, de São Carlos, acaba de ganhar o novo centro de Tecnologia e Inovação do Magalu. A inauguração faz parte das ações do Luizalabs, laboratório de Tecnologia e Inovação da empresa, localizado dentro do núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento. (Primeira Página).
● A rede de postos Monte Carlo anunciou parceria comercial com a IMC (International Meal Company), que detém marcas de alimentação. Ao todo, serão implantados nas regiões de Rio Preto, Ribeirão Preto e Rio Claro 18 novos restaurantes nos postos rodoviários e urbanos da rede: oito unidades do Frango Assado e dez da Pizza Hut.
● A atividade e as contratações na indústria tiveram nova alta em outubro: de acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a produção industrial aumentou pelo quinto mês consecutivo.
● A reabertura das atividades econômicas e a recuperação da economia ao longo do terceiro trimestre impulsionaram os resultados do Panorama da Pequena Indústria, da CNI. Índices de desempenho e situação financeira tiveram alta.
Como se dá o uso da bicicleta em sua cidade? Essa é a pergunta de levantamento encabeçado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) que procura entender os principais desafios da gestão municipal na regulamentação da Lei 13.724/2018. A publicação institui o PBB (Programa Bicicleta Brasil) que incentiva o uso da bicicleta visando à melhoria das condições de mobilidade urbana e prevê o direcionamento de recursos para a infraestrutura nos municípios. Apoiam a pesquisa a União dos Ciclistas do Brasil, WRI Brasil, Ministério do Desenvolvimento Regional, Frente Nacional de Prefeitos, Abraciclo, Abradibi, Aliança Bike e Tembici.
