Santa Casa prudentina apresenta estudos em simpósio, na Bélgica

Como noticiado por este diário, no ano passado, um estudo realizado pelo médico constatou que entre os principais diagnósticos de internação na Santa Casa de Prudente está a angina (dor no peito causada pelo estreitamento das artérias que conduzem sangue ao coração) instável, com 13% dos casos.

PRUDENTE - Mariane Gaspareto

Data 18/03/2015
Horário 09:02

A Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente apresentará quatro estudos no 35º Simpósio Internacional de Medicina Intensiva até sexta-feira, em Bruxelas, Bélgica. O médico e coordenador da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Coronariana da Santa Casa, Carlos Eduardo Bosso, que em três anos analisou mais de 2 mil pacientes internados na UTI, representa a unidade hospitalar pelo segundo ano consecutivo no evento, conforme informações da Assessoria de Imprensa da instituição de saúde.
Conforme a unidade, um dos trabalhos apresentados por Bosso, inédito no mundo, é a "Mobilização Precoce", que estudou e otimizou a recuperação de pacientes infartados. "Todo hospital enfrenta o problema desses pacientes passarem mal ao se movimentar, depois de dias de internação e repouso absoluto em UTIs coronarianas", explica.

Por conta disso, a equipe do coordenador criou um protocolo institucional e relatou a mobilização precoce em pacientes infartados, pelo período de um ano, desenvolvendo atividades pelas quais o paciente infartado, ainda na UTI, já inicia gradativamente uma sequência de exercícios para que adquira segurança e vá para o leito caminhando. "Com a mobilização precoce, o paciente consegue sentar, levantar, tomar banho e caminhar sem passar mal. Fato inédito nas UTIs ao redor do mundo", salienta a assessoria.

Como noticiado por este diário, no ano passado, um estudo realizado pelo médico constatou que entre os principais diagnósticos de internação na Santa Casa de Prudente está a angina (dor no peito causada pelo estreitamento das artérias que conduzem sangue ao coração) instável, com 13% dos casos. O estudo avaliou pessoas com faixa etária média de 68 anos, internados entre os anos de 2011 e 2013 na UTI. A equipe também constatou uma maior incidência entre os homens (57,9%) com idade média de 66 anos.  Outra observação foi quanto ao risco de morte: o maior perigo está entre pacientes que tiveram, na admissão, insuficiência cardíaca congestiva.
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