Na última sessão ordinária da Câmara Municipal da presente legislatura, a vereadora Alba Lucena (DEM) foi dura, sem perder a ternura. Ferveu o seu sangue gaúcho ao manifestar repúdio para retirar projeto de sua autoria.
O projeto para proibir a soltura de fogos com efeitos sonoros virou uma espécie de colcha de retalhos, com emendas propostas por outros vereadores. Alba citou que a medida que propôs existe em vários países e também em municípios brasileiros.
Em tom de desabafo, a vereadora de sete mandatos disse ter feito o seu dever, que sai de cabeça erguida (desta vez não se reelegeu) por ter lutado em prol de muitas causas de interesse e em defesa da população e de proteção à fauna e à flora.
Em momento de aprovação de denominação de novas ruas, na sessão ordinária desta semana, o vereador Enio Perrone (DEM) chamou a atenção sobre a falta de placas para identificar nomes de ruas. Não só as novas, mas as antigas também.
O presidente Demerson Dias (PSB) disse que o serviço de identificação dos nomes de ruas é da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana), mas que não tem sido realizado. Anunciou que irá enviar ofício à Semob sobre o assunto.
O vereador Willian Leite (MDB) deixou sugestão para a próxima gestão, a do prefeito eleito Ed Thomas (PSB) e do vice Izaque Silva (Patriota), para ver a possibilidade de que a iniciativa privada venha a fazer o serviço de identificação das ruas.
Izaque defende a ideia que a identificação dos nomes de ruas seja fixada em postes, mas que para isso será necessário obter autorização da Energisa, empresa concessionária da distribuição de energia elétrica em Presidente Prudente.
O projeto que institui a Tribuna Livre na Câmara Municipal de Prudente, proposto pela vereadora Alba, ficou para ser remodelado e apreciado na próxima legislatura, que se instalará em 1º de janeiro de 2021.
Os quatro vereadores reeleitos pediram vistas e com isso o projeto foi postergado. Os reeleitos: Demerson Dias, Enio Perrone, William Leite e Mauro Neves (Podemos). Demerson disse ser um excelente projeto, mas que precisa de algumas modificações.
A proposição inicial de Alba é para que pessoas com representatividade, seja de entidades ou comunidades, possam ocupar a tribuna da Câmara para exporem assuntos que sejam de interesse da população.
Pelo que foi proposto pela vereadora e ficou para ser examinado pela 18ª Legislatura, os interessados em usar a Tribuna Livre terão que se inscrever, se qualificar, fazer prova de representatividade e propor o tema a ser apreciado pelo jurídico da Câmara.
Três vereadores estariam dispostos a ocupar a cadeira central da mesa diretora da Câmara: a de presidente. Enio Perrone, pela experiência acumulada; Demerson Dias, correligionário do prefeito eleito; e Douglas Kato (PV), o mais votado nas eleições.