Uma obra necessária, aspiração dos moradores, reclamada há mais de 30 anos, finalmente está sendo realizada, na Avenida Visconde do Rio Branco, em Indiana. Trata-se de uma galeria, num local onde havia ameaça de rompimento de toda camada asfáltica, com consequências e prejuízos para os moradores das casas entre as ruas Rosa Stuani e Alzira Santana Lebrão. Com o tempo, formou-se uma imensa erosão, e só mesmo uma obra com construção de uma grande caixa de captação e uma tubulação, para escoamento das águas pluviais, para solucionar o problema.
PREVISÃO
Segundo o prefeito Canarinho Júnior, a obra deve ser entregue à população no máximo em 20 dias, caso não haja chuvas que prejudiquem o andamento dos trabalhos. A caixa de captação, construída com tijolos, terá uma proporção considerável para impedir que as águas possam continuar destruindo o asfalto, e provocando a erosão. A tubulação será implantada para conduzir toda a água captada pela caixa, eliminando completamente o problema que há décadas vem sendo o tormento dos moradores.
TUDO MUDOU
Podemos dizer que a pandemia chegou inesperadamente, e ficou, sem previsão de nos deixar. Nossa cidade mudou completamente desde os mais simples hábitos, como o de ir à padaria comprar pães pela manhã, como o de realizar as compras do mês nos supermercados. A maioria da população não quer sair para não ter que enfrentar aglomerações, e ao sair a preocupação de não esquecer a máscara. Na praça da matriz não existem mais os jogos de baralho, truco ou escopa, nem tampouco jogos de dama e dominó, porque os jogadores desapareceram. De repente tudo mudou, até parece que não é a mesma cidade, e o assunto é um só, quando vamos tomar a vacina, alguns aguardando com ansiedade chegar a sua vez.
TRADIÇÃO CONTINUA
Mesmo com pandemia, uma coisa não mudou em Indiana, ou seja, a entrega de pães em casa pela Padaria Marabá, uma tradição de mais de 60 anos, desde os tempos do senhor Ernesto, um dos primeiros padeiros de nossa cidade. Há 60 anos, uma charrete com compartimento para guardar os pães iniciava o trabalho de entrega desde às 5h, e cada casa tinha uma caixa de madeira no portão para que o padeiro deixasse os pães, na quantidade habitual. Hoje, Tote Garrido faz esse trabalho de entrega todos os dias, inclusive aos domingos, mas não mais com a charrete, e sim com uma kombi branca que passa chamando os clientes através da buzina. Também não passa tão cedo e sim a partir das 7h. Enquanto Tote entrega os pães em domicílio, sua mãe, dona Neuza Garrido, atende no balcão, apesar de seus 70 anos, e ali permanece até às 19h diariamente. E nem todos compram pão à vista, alguns pagam mensal, e tudo fica marcado na tradicional cadernetinha, um velho costume da comunidade.
SERIEMAS DO CHORA-CHORA
Muitos só ouviram falar das seriemas através das músicas sertanejas, principalmente das seriemas de Mato Grosso, mas nas cercanias de Indiana ainda somos premiados com essas imagens reais, das seriemas que vivem, inclusive caminhando pelas estradas rurais. Há muito tempo que vejo as seriemas que vivem pela estrada do Bairro Chora-Chora, sempre tranquilas, e as vezes correm à frente dos carros, de tal forma que os motoristas têm que parar, para que elas saiam do caminho. Andam sempre em dupla, um casal, e por ali mesmo procriam, e se exibem, com seus cantos famosos e estridentes. São aves lindas, de porte avantajado e elegante, e desfilam de cabeça erguida, ostentando um topete charmoso. São as seriemas de Indiana.
PEIXES NA REPRESA
A Prefeitura de Martinópolis, através do Departamento de Meio Ambiente, realizou a soltura de 24 mil alevinos nas águas da Represa Laranja Doce. Esses peixes foram adquiridos por R$ 10 mil, e o objetivo é o repovoamento da represa com as mesmas espécies que foram soltas há muitos anos. Segundo informações do departamento, foram soltos nas águas do balneário 1,5mil pacus, 1.550 piaus e 21 mil tilápias.
COMBATE À LEISHMANIOSE
O poder público de Martinópolis, por meio do trabalho de coletas de folhagens, também está combatendo a leishmaniose que se desenvolve em matéria orgânica em decomposição. No ano passado, cerca de 60 casos foram registrados no município, o que justifica essas medidas necessárias para proteger os cães. Vários animais tiveram que ser sacrificados, porque mesmo com tratamento, a doença não é eliminada completamente, o protozoário permanece no sangue do animal, levando-o à morte depois de algum tempo. Enquanto o animal estiver vivo, embora com boa aparência, ele continua disseminando a doença.
COMÉRCIO DE REGENTE FEIJÓ
O comércio de Regente Feijó deverá funcionar de acordo com o Decreto 3.259/21, classificado como fase de transição. Assim, desde o dia 18 de abril, até 23, deverá funcionar das 11h às 19h. Para todas as atividades consideradas essenciais, o limite máximo de atendimento presencial simultâneo a clientes e usuários será de 30% da lotação máxima permitida e se dará no horário compreendido entre as 5h e 19h45.
PROMOÇÕES INDEFINIDAS
Em contato com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Regente Feijó, Marcel Lourençoni, ele nos informou que, por enquanto, nada foi definido quanto às datas promocionais do comércio, como por exemplo o Dia das Mães e dos Namorados, em virtude da situação provocada pela pandemia.
FERIADO NACIONAL
Embora hoje seja feriado nacional, muitos nem sabem o porquê. Tem brasileiro que nem sabe quem foi Tiradentes, aliás, dá risada pelo apelido de Joaquim José da Silva Xavier, o mártir da Independência, ou para alguns, o mártir da Inconfidência. O alferes Joaquim José da Silva Xavier ousou liderar um movimento que ficou conhecido como Inconfidência Mineira, com o objetivo de tornar o Brasil livre de Portugal. Foi condenado à forca, teve seu corpo esquartejado, salgado e os pedaços pendurados nos postes para servir de exemplo. A data ficou como Dia do Enforcamento ou Dia de Tiradentes.
RENAN CIRÚRGICO
Radical, o senador Renan Calheiros afirmou que pretende ser "cirúrgico", como relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid. Em vez de impeachment, prefere ver o governo "sangrar".
EM TEMPO
Uma vida não questionada não merece ser vivida. (Platão)