O Cirsop (Conselho Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista) tem como novo presidente Roger Fernandes Gasques (PSDB), o prefeito de Álvares Machado. “Trata-se de um desafio muito grande, porque esse programa é existente em praticamente todos os municípios da região que passam por dificuldades com relação ao descarte correto de resíduos. Então, encaro como uma grande missão, mas também como uma grande responsabilidade, e se me foi confiada, acredito que os prefeitos confiam em minha capacidade de estar dirigindo o consórcio”, expôs o novo gestor em reunião em seu gabinete, ontem pela manhã.
Ao seu lado, compõem a diretoria do consórcio os prefeitos: como vice-presidente, Ed Thomas (PSB), de Presidente Prudente; secretária, prefeita de Caiabu, Suelen Mative (Republicanos); e o tesoureiro, de Presidente Bernardes, Nadinho (PP).
Para quem não conhece o Cirsop, o que envolve, qual o propósito, objetivos, Roger explica que se trata de um aglomerado de cidades, atualmente são 10: Álvares Machado, Caiabu, Paraguaçu Paulista, Presidente Bernardes, Presidente Prudente, Martinópolis, Rancharia, Regente Feijó, Santo Anastácio e Santo Expedito. o consórcio vem unir forças entre os municípios para buscar soluções em comum. Ou seja, é uma união de municípios para que se tenha uma representatividade, uma composição maior para que possam buscar uma alternativa melhor, que gere um custo menor para todas as cidades, em se tratando do descarte correto de resíduos.
De acordo com o presidente, o maior desafio para as administrações municipais para a destinação correta dos resíduos, com certeza é o custo que isso demanda. Segundo ele, graças ao consórcio, que foi selecionado em 4º lugar no país, tiveram um financiamento a fundo perdido que vai ajudar a custear isso. Agora vão definir as prioridades. Roger afirma que, hoje, o maior desafio é, sem dúvida, o custo. “Álvares Machado, por exemplo, gasta mais de R$ 100 mil por mês destinados a resíduos. Hoje, em média, os municípios estão pagando entre R$ 180 a R$ 210 a tonelada para fazer a destinação final ao lixo. E a população acaba pagando por isso. Queremos buscar uma alternativa que chegue também ao contribuinte”, salienta o presidente.
Conforme Roger, esse era o primeiro passo, conseguir esse financiamento. Agora, vão partir para uma parceria público-privada, que vai ser feita através da Caixa, provavelmente através de um chamamento para que tenha atenção das empresas. “A chegada de uma empresa desta para a região seria uma alternativa que talvez consiga ofertar um valor mais acessível para o consórcio. Quanto mais empresas e desse segmento aqui em nossa região, mais alternativas para o consórcio”, reforça o novo presidente do Cirsop.
Ontem, o Cirsop teve uma reunião com a Caixa e, ao que tudo indica, chegou o momento do consórcio assinar um convênio com o banco, o que é muito bom, conforme o prefeito, uma vez que é oferecido todo um suporte, desde contrato a fundo perdido à consultoria, colocado em prática por uma equipe de profissionais, desde o que foi aprovado em audiência pública, o que é viável ou não, o que pode ser mudado e o que não, o que está em consonância com o consórcio, em consonância com a Unesp (Universidade Estadual Paulista), entre outros.
“E aí colocamos em prática a educação ambiental, a questão tributária, das taxas, para efetivamente tentar solucionar a curto, médio e longo prazo essas questões dos resíduos sólidos. Não tenho dúvida que quando começarmos a avançar nessas questões pontuais, todos os municípios circunvizinhos adentrarão para solucionar esses problemas. Teremos uma reunião na próxima segunda com a Unesp e a Caixa”, adianta o Roger, que deve convocar os prefeitos do Cirsop entre hoje e amanhã.
Foto: Cedida
Diretoria do Cirsop: (da dir. para esq.) presidente Roger Gasques; vice-presidente Ed Thomas; tesoureiro Nadinho; e secretária Suelen Mative